A ambientalista Maria Teresa Corujo, de 59 anos, disse ao UOL que não consegue dormir direito desde que a barragem da Mina do Feijão se rompeu, na última sexta-feira (25).
“Não consigo dormir. Fico pensando nas pessoas soterradas”, afirmou ela, que é angolana de nascimento, mas vive em Belo Horizonte desde 1997.
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Maria Teresa atua na defesa de comunidades afetadas pela atividade mineral no estado há quase vinte anos. Em dezembro de 2018, ela foi a única integrante do CMI (Câmara de Atividades Minerárias) do Copam (Conselho Estadual de Política Ambiental) de Minas Gerais a votar contra a ampliação das atividades na região do rio Paraopeba, que inclui a mina Córrego do Feijão, operada pela Vale.
Segundo o UOL, seu voto solitário não impediu a aprovação do licenciamento.
A ambientalista disse que as empresas que atuam na região “escolheram” não aprender as lições deixadas pela tragédia em Mariana (MG), que causou a morte de 19 pessoas. “Não é nem uma questão de ter aprendido ou não. Eles escolheram de forma muita consciente não fazer o que tem que ser feito”, afirmou.
Fonte: Notícias ao Minuto