O Ministério Público do Amazonas (MPAM) iniciou a investigação sobre o incêndio no Porto de Japurá para apurar suas causas e possíveis danos ambientais. Na última semana, o incidente provocou explosões próximas ao posto de combustível fluvial, gerando preocupações sobre impactos ao meio ambiente e à segurança da população local. A palavra-chave para o texto é “incêndio no Porto de Japurá”.
MPAM solicita informações ambientais e de segurança
O MPAM oficiou a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Japurá para obter informações detalhadas sobre o registro do incêndio, medidas tomadas, e licenciamento ambiental do posto envolvido. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros do Amazonas também foram acionados para realizar vistorias no local e levantar dados sobre danos materiais e ambientais, além de possíveis vítimas.
O foco das investigações é garantir que o posto operava dentro das normas e que nenhuma irregularidade contribuiu para o acidente. Além disso, o Ministério Público destacou a necessidade de medidas emergenciais para minimizar possíveis vazamentos de combustível nos rios próximos.
Capitania dos Portos e ANP se envolvem na apuração
A Capitania dos Portos da Amazônia Ocidental deverá informar sobre a fiscalização e autorização do posto de combustível fluvial, garantindo que as normas de segurança vigentes estavam sendo cumpridas. A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) fornecerá dados sobre inspeções anteriores e regularidade da operação do posto envolvido.
A promotora Emiliana do Carmo Silva, responsável pelo caso, reforçou que uma resposta ágil é essencial para evitar prejuízos ambientais e sociais mais graves. “Precisamos esclarecer se as condições de funcionamento eram regulares e que medidas estão sendo tomadas para conter os danos ambientais”, afirmou a promotora.
As instituições envolvidas têm 10 dias para enviar relatórios detalhados ao MPAM, que analisará as informações recebidas antes de tomar novas medidas. O incidente em Japurá ressalta a importância de uma fiscalização rigorosa para garantir segurança e proteção ambiental em áreas sensíveis como portos e rios.
Foto: Reprodução
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