Monitoramento da água do rio Negro em seca histórica

 

Pesquisadores do ProQAS monitoram qualidade da água do rio Negro durante seca histórica.


Pesquisadores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) iniciam uma expedição para monitorar a qualidade da água do rio Negro durante uma das secas mais severas da história. O grupo do Programa de Monitoramento de Água, Ar e Solos (ProQAS/AM) vai realizar uma viagem de 15 dias até Santa Isabel do Rio Negro, analisando o impacto da estiagem no ecossistema local.

 

 

Monitoramento ambiental em tempo de crise

Essa expedição faz parte de uma iniciativa maior do ProQAS, que realiza campanhas trimestrais para coletar amostras de água, sedimentos e peixes. Como o rio Negro enfrenta a maior seca registrada, o coordenador Sérgio Duvoisin Jr. afirma que os dados ajudarão a identificar a presença de poluentes, como o mercúrio, relacionado ao garimpo ilegal.

 

Expedições científicas e avanços

Desde 2022, o ProQAS é o único programa que monitora a bacia amazônica. A bordo do barco “Roberto Santos Vieira”, uma equipe de cientistas utiliza laboratórios equipados para análises em tempo real.

Novos parâmetros para o rio Negro

Com mais de 340 mil análises, o novo IQA para águas negras está sendo revisado pelo Conselho Estadual de Meio Ambiente. Esse índice reflete as características dos rios amazônicos, e sua adoção permitirá políticas públicas mais eficazes voltadas à preservação dos recursos hídricos.

Os pesquisadores também pretendem expandir o monitoramento para rios de águas brancas e cristalinas, como o rio Madeira e o Tapajós. Esses dados são cruciais para a preservação ambiental e a saúde das comunidades que dependem diretamente dos rios.

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