A campanha ao Senado do coronel Alfredo Menezes (PL) sofreu dois reveses em decisões do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) que favorecem seus adversários Omar Aziz (PSD) e Arthur Neto (PSDB). Uma delas diz respeito à pesquisa do Instituto Veritas, única que aponta Menezes em primeiro lugar na corrida pelo Senado, que vem sendo usada pelo candidato do PL em sua propaganda eleitoral no rádio, na TV e nas redes sociais. A outra derrota concerne aos ataques feitos por Menezes, também em seu material de campanha, ao senador e candidato à reeleição Omar Aziz.
A PEDIDO DE ARTHUR
Menezes está proibido de continuar divulgando em sua campanha a “peculiar” pesquisa na qual aparece em primeiro lugar – todas as outras o colocam em terceiro, atrás de Omar e Arthur, primeiro e segundo lugar, respectivamente. A decisão é do juiz auxiliar eleitoral Luís Felipe Avelino Medina, atendendo a uma solicitação da equipe jurídica de Arthur, e tem como base o fato de que a divulgação da pesquisa, que foi contestada na Justiça Eleitoral, pode induzir o eleitor ao erro.
ATAQUE A OMAR
Em outra decisão, também do juiz auxiliar eleitoral Luís Felipe Avelino Medina, a Justiça Eleitoral proibiu Menezes de exibir em sua propaganda um vídeo que considerou ofensivo ao senador e candidato à reeleição Omar Aziz. No entendimento do magistrado, o vídeo transpõe o limite da crítica política e passa para o campo da ofensa pessoal. A edição do conteúdo, tirando-o do contexto, com o objetivo de ridicularizar Omar, também pesou na decisão.
DERROTA DE AMAZONINO
Também pelo fato de extrapolar a crítica política e enveredar pela seara das ofensas pessoais e caluniosas, o candidato ao Governo do Estado Amazonino Mendes (Cidadania) sofreu um revés na Justiça Eleitoral. O mesmo juiz auxiliar da propaganda eleitoral, Luís Felipe Avelino Medina, determinou que o candidato Amazonino Mendes exclua postagens em suas redes sociais nas quais ofende o governador Wilson Lima. Na decisão, o juiz condenou declarações de Amazonino que se referem ao governador como “chefe de quadrilha” e afirmam que ele estaria fugindo da polícia.
ELIZABETH VALEIKO SE DESCONTROLA
Durante o debate realizado, na noite desta quinta-feira (15), pelo Portal A Crítica entre os candidatos ao Senado Federal, a esposa do ex-prefeito e candidato ao Senado Arthur Neto (PSDB), Elizabeth Valeiko, se descontrolou ao ouvir a menção do caso do assassinato do engenheiro Flávio Rodrigues, ocorrido na residência de seu filho, Alejandro Valeiko. Da plateia, ela gritou “Bandido” ao candidato ao Senado Luiz Castro (PDT), que mencionou o caso, até hoje uma pedra no sapato político de Arthur.
ATAQUE HACKER
A deputada estadual e candidata à reeleição Joana Darc (UB) anunciou, no final da tarde desta quinta-feira (15), que sua conta do Instagram está sendo alvo de ataque hacker. Segundo a deputada, a solução encontrada foi manter a conta em modo privado. Joana Darc também informou que está tomando as medidas jurídicas e policiais cabíveis. “Infelizmente, nosso trabalho está incomodando e, por isso, sendo alvo de criminosos, que tão logo serão descobertos e punidos nos rigores da lei”, disse a deputada no comunicado oficial.
‘SIATUALIZE’ NAS REDES
Tecnologia, inovação e economia verde na Amazônia formam o tripé de sustentação do projeto “SiAtualize”, idealizado pela advogada Bruna Chíxaro e pela jornalista Betsy Bell. O projeto, que tem como objetivo divulgar amplamente ao grande público notícias sobre esses três temas, estreia no próximo dia 19 e estará à disposição, gratuitamente, nas plataformas mais populares da Internet. As matérias e reportagens estarão à disposição por meio das redes sociais mais populares como Whatsapp, Instagram, TikTok, Facebook, Twitter, mas também por e-mail e, claro, no portal do projeto: https://www.siatualize.com.br/
DELIMITAÇÃO DA TERRA MURA
Atendendo a um pedido do Ministério Público Federal (MPF), feito por meio de uma ação civil pública, a Justiça Federal determinou, em caráter liminar, que a Fundação Nacional do Índio (Funai) constitua, em 30 dias, um grupo de trabalho para realizar estudos de identificação e delimitação do território indígena Mura do Lago Soares/Urucurituba. A terra indígena está localizada na mesma área em que a empresa Potássio do Brasil começou a realizar estudos e procedimentos para exploração de potássio, sem consulta prévia às aldeias e comunidades locais.