O ex-jogador argentino Diego Maradona morreu após ser acometido pelo mal nesta semana
O mundo se comoveu na última quarta-feira (25), ao saber da morte repentina do ex-jogador de futebol Diego Maradona. Ele teve uma parada cardiorrespiratória e morreu em sua casa em Tigre, cidade próxima de Buenos Aires, na Argentina.
Ele sofreu uma parada cardiorrespiratória aos 60 anos de idade. Mas afinal o que é isso? Por definição geral, os especialistas afirmam que é quando o coração ‘para de bater’.
Sabe-se que Maradona foi internado no começo do mês com sintomas de anemia. Na época, os médicos encontraram uma pequena hemorragia no cérebro, que exigiu uma cirurgia. A condição é chamada de hematoma subdural.
Logo após o procedimento, por decisão familiar e médica, o ex-jogador permaneceu hospitalizado devido a uma “baixa anímica, anemia e desidratação” e um quadro de abstinência devido ao vício em álcool. Ele recebeu alta no dia 12 de novembro.
Há várias causas para a interrupção dos batimentos cardíacos do coração, a mais frequente é o infarto do miocárdio. No entanto, arritmia e complicações neurológicas – como AVC (Acidente Vascular Cerebral) e o rompimento de aneurismas cerebrais – também podem levar a paradas cardiorrespiratórias.
A embolia pulmonar também é considerada como uma possível razão para o problema. Trata-se da obstrução das artérias dos pulmões por coágulos sanguíneos. O astro do futebol argentino também já tinha algumas características e hábitos que constituem fatores de risco para a ocorrência de uma parada cardiorrespiratória, como o uso de drogas e a obesidade. Estresse, sedentarismo, diabetes, colesterol e pressão alta também aumentam a possibilidade de ocorrer o problema.
O pós-operatório da cirurgia cerebral recente também pode ter tido impacto na parada cardiorrespiratória de Maradona, a cicatrização é um processo lento, e os efeitos de uma anestesia geral prolongada em um coração já debilitado costumam ser complicados.
O médico cardiologista, Railton de Oliveira Cordeiro, do sistema Hapvida em Salvador (BA), destaca os sintomas mais comuns da doença, e quais as formas de preveni-la. “Os sintomas mais comuns continuam sendo a perda da consciência, a síncope (desmaio), a falta de ar, devido a falta de oxigênio no organismo. Identificados estes sintomas, a primeira ação é solicitar ajuda médica em uma corrida contra o tempo”, destaca o médico.
Ainda de acordo com o cardiologista, a mudança para uma vida saudável, continua sendo a melhor prevenção. “Costumo dizer que a mudança para um estilo de vida sempre é a melhor saída, mudando hábitos alimentares saudáveis, e consultando seu cardiologista regularmente alinhado sempre a prática de exercícios físicos”, alerta ele.
Parada cardiorrespiratória e mal súbito não são a mesma coisa
Nesse segundo caso, estamos falando de um mal-estar intenso, que surge de repente, e costuma causar desmaio e perda de consciência.
A morte súbita, por sua vez, é definida como o óbito inesperado de alguém que não apresentava quaisquer sintomas suspeitos até uma hora antes do ocorrido.
Nem sempre, mas às vezes é possível identificar sintomas das causas dessa encrenca. Tontura, desmaio, mal-estar e dor no peito podem causar um infarto, que, se não tratado rapidamente, tem potencial para levar a uma parada cardiorrespiratória.
Dor de cabeça, dificuldade de locomoção súbita, paralisia de um lado do corpo são sinais de AVC, outra causa de parada cardiorrespiratória.
A longo prazo, evitar ou controlar doenças associadas a problemas cardiovasculares minimiza o risco dessa condição. Como já foi informado, alimentando-se bem, fazendo exercícios, dormindo bem, manejando o estresse, seguindo orientações e tratamentos médicos.
Sobre o Sistema Hapvida
Com mais de 6,5 milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como um dos maiores sistemas de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país, gerando emprego e renda para a sociedade. Fazem parte do Sistema as operadoras do Grupo São Francisco, RN Saúde e Medical, além da operadora Hapvida e da healthtech Maida.
Atua com mais de 35 mil colaboradores diretos envolvidos na operação, mais de 15 mil médicos e mais de 15 mil dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 43 hospitais, 191 clínicas médicas, 43 prontos atendimentos, 175 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial.