A Maternidade Municipal Moura Tapajóz, vinculada a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), passou a integrar, a partir desta quinta-feira, 13/7, a rede de instituições do projeto “Sementes da Vida”, iniciativa da Corregedoria Geral do Tribunal de Justiça do Amazonas (CGJ/AM), que vincula o nascimento de cada criança ao plantio de mudas de árvores.
Segundo o secretário municipal de saúde, Marcelo Magaldi Alves, com esse projeto socioambiental cria-se importante ferramenta de incentivo aos cuidados com o meio ambiente e da relação entre os nascidos e a cultura da preservação. A meta é que no primeiro ano do projeto dez mil mudas de árvores sejam plantadas.
“Os cartórios vão emitir as certidões de nascimento, já dentro do novo processo que inclui dados da latitude e longitude, ou seja, terá o georreferenciamento da árvore plantada para cada nascido. A qualquer momento, a família poderá visitar o local onde as mudas foram plantadas para cuidar da evolução das mesmas”, declarou Magaldi.
Na ocasião, os representantes dos órgãos envolvidos na implantação do projeto assinaram termo de cooperação técnica. A primeira árvore plantada foi em homenagem ao nascimento de uma menina, Antonella Safira da Silva e Silva. Outras mudas também foram plantadas pelos representantes dos órgãos envolvidos no projeto, em frente à Maternidade Moura Tapajóz, para marcar o começo das atividades do “Sementes da Vida”.
Segundo o corregedor de justiça do Amazonas, Desembargador Aristóteles Thury, o projeto nasceu com o objetivo de realizar uma grande revolução ambiental, na medida em que o número de nascimentos em Manaus é grande e, paralelamente a isso, vai ser convertido em árvores plantadas e cuidadas.
“O que nós queremos é que Manaus refloresça em cada canteiro. A relação nascimento e plantio passa a ser uma realidade que só vai fazer bem a quem nasce e à cidade, que vai se transformar com novas áreas verdes urbanas”, declarou Thury.
Integram o projeto, além da Secretaria Municipal de Saúde, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) por meio da Corregedoria Geral de Justiça do Amazonas (CGJ/AM), Associação de Registradores Civis do Amazonas (Arpen/AM), Associação de Notários e Registradores do Amazonas (Anoreg/AM), Organização Não Governamental (ONG) Soka Gakkai, Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e a empresa Rymo da Amazônia.
Fonte: Prefeitura de Manaus