Representantes de diversas categorias fazem um protesto na tarde desta quarta-feira (15), na Candelária, no Centro do Rio, como parte da greve geral mobilizada em todo o país contra as reformas da Previdência e trabalhista, propostas pelo governo Michel Temer.
Centenas de pessoas ocupam a praça, com cartazes e bandeiras. Bancários, professores, engenheiros, petroleiros, portuários, profissionais da área de saúde, representantes do movimento de apoio à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), servidores da Cedae e de outros órgãos estaduais estão entre os que participam do ato.
Desde a manhã desta quarta-feira, quando uma greve de 24 horas foi convocada, protestos foram registrados em todo o país. Os atos foram convocados pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, ligadas à Central Única dos Trabalhadores (CUT), e também contam com apoio de partidos de esquerda e movimentos por moradia. Em São Paulo, a maior parte dos ônibus não circulou, e aqueles que saíram às ruas ficaram lotados.
Já o metrô ficou paralisado durante todo o dia, com exceção da linha 4, que é administrada pela iniciativa privada, e de alguns trechos dos outros ramais. Além disso, metalúrgicos bloquearam a rodovia Presidente Dutra nos arredores de Guarulhos, Taubaté e São José dos Campos. Também há manifestações em cidades como Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Recife e Porto Alegre. Na capital federal, manifestantes do Movimento Sem Terra (MST) ocuparam a sede do Ministério da Fazenda.
Reforma
A reforma da Previdência proposta por Temer aumenta a idade mínima de aposentadoria para 65 anos, tanto para homens quanto para mulheres. Além disso, para receber o teto do benefício, o trabalhador precisará contribuir por pelo menos 49 anos. Apenas militares não serão afetados pelo projeto, que ainda precisa ser aprovada pelo Congresso.
Fonte: Jornal do Brasil