Prefeitura apresenta experiências inovadoras em seminário sobre educação

A Aldeia SOS, no bairro Alvorada, zona Oeste, foi palco da roda de conversa “Inovação e Transformação de Secretarias de Educação”, nesta segunda-feira, 11/11, dentro das atividades do 2º Seminário “Mudar a escola, melhorar a educação: transformar vidas”, iniciado no último sábado, 9, no parque do Mindu, no Parque 10 de Novembro, zona Centro-Sul, e previsto para encerrar nesta terça-feira, 12. A Prefeitura de Manaus foi representada pela subsecretária de Gestão Educacional, da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Euzeni Araújo.

 

A roda de conversa contou ainda com a presença de membros da Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino (Seduc) e do Instituto Ashoka. A participação da Semed aconteceu por conta de suas duas unidades de ensino reconhecidas pelo Instituto Ashoka, em parceria com o Instituto Alana, como Escolas Transformadoras.

 

De acordo com Euzeni, o exemplo da rede municipal, com as Escolas Transformadoras foi apresentado em agosto deste ano, durante o 17º Fórum Nacional da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

 

“Por meio dos institutos Ashoka e Alana, a Prefeitura de Manaus foi convidada a mostrar a experiência exitosa da Semed, com as Escolas Transformadoras, algo diferenciado das outras redes, tendo em vista que há um trabalho em conjunto, seguindo as determinações do prefeito Arthur Virgílio Neto. Muitas Escolas Transformadoras no país surgem por iniciativa própria, mas não têm relação com suas secretarias, então a Semed mostra esse arranjo que conseguimos fazer”, completou.

 

O vice-presidente do Instituto Ashoka na América Latina, Flávio Bassi, acrescentou que a iniciativa identificou em Manaus algumas unidades de ensino da rede que promovem educação transformadora, que significa uma educação para formar crianças e jovens capazes de mudar o mundo.

 

“Percebemos que aqui em Manaus há o que chamamos de arranjos transformadores, a maneira como a Semed, os gestores, coletivos de pais como o Coletivo Escola Família Amazonas (Cefa), os próprios estudantes, todos trabalharam juntos para promover essa educação, que é muito diferente do que se faz na maioria do país”, afirmou.