Manaus e Manacapuru têm estratégias diferenciadas para retomar vacinas de rotina em unidades de saúde

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) informa que recebeu a recomendação do Ministério da Saúde (MS) para retornar o serviço de vacinas de rotina na rede de saúde pública do Amazonas. A FVS-AM acrescenta ainda que as estratégias serão diferenciadas em Manaus e Manacapuru, pois são os municípios com maior número de casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19).

 
Em Manacapuru, a vacinação de rotina continuará suspensa temporariamente, enquanto permanecer a situação de alta transmissão de Covid-19. E, em Manaus, a Secretaria Municipal de Saúde deve divulgar um novo protocolo de atendimento até o dia 23 de abril.
Considerando a circulação do novo coronavírus em outros 21 municípios amazonenses, a diretora-presidente da FVS-AM, Rosemary Costa Pinto, salienta que cada cidade precisa avaliar cuidadosamente como disponibilizar esse serviço, ainda seguindo a orientação de medidas protetivas coletivas para evitar a disseminação do Covid-19.
“Não podemos de forma alguma relaxar com os cuidados de prevenção, como uso de máscaras e a higienização das mãos com álcool gel. A vacina é um importante instrumento que permite evitar o adoecimento das crianças, por doenças graves como sarampo, rubéola, caxumba, poliomielite e meningite”, explicou.
Continua a Campanha Influenza – Em todo o Amazonas, a vacinação contra a influenza continua. Desta vez, o grupo prioritário são profissionais de saúde, caminhoneiros, indígenas e doentes crônicos. A vacinação para esse grupo iniciou no dia 16 de abril, nos postos de saúde.
De acordo com a coordenadora do Programa Estadual de Imunização da FVS-AM, Izabel Nascimento, o esquema de vacinação deve ser gerenciado pelas equipes de saúde de todo o estado para evitar aglomerações de pessoas.
“As vacinas devem ser ofertadas estrategicamente, em cada um dos municípios, seguindo a orientação do Ministério da Saúde. Todas as cidades estão abastecidas com insumo para a atualização do calendário vacinal de crianças menores de cinco anos”, apontou Izabel.