Joana Darc apresenta Moção de Apoio ao Fundo Amazônia em Sessão Especial no CIGS

De autoria da deputada estadual Joana Darc (PR), juntamente com o deputado Josué Neto (PSD), na última terça-feira (27), o plenário da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) foi transferido para a sede do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), Zona Oeste de Manaus.  De acordo com Joana Darc, a iniciativa tem como objetivo estreitar os laços entre as instituições e oportunizar o acesso de informações e ações de relevância para a Amazônia e o estado. “O intuito é  promover debates e diálogos, além de estreitar os laços entre o Poder Legislativo e instituições como o Exército Brasileiro e muitas outras que virão”, destacou a autora da iniciativa.

Joana Darc debateu na tribuna a situação das queimadas no Amazonas e relatou o sobrevoo que realizou, no último sábado (24), sobre os municípios  do sul do estado, que estão com maior incidência de queimadas e desmatamento. Para a parlamentar, é necessário mais investimento para fiscalização de queimadas e desmatamento.

“Precisamos não apenas monitorar, mas também investir em estrutura para fiscalizar mais as queimadas e desmatamento ilegais nas nossas florestas… Por isso, irei destinar recursos para que essas ações de monitoramento e fiscalizações sejam aprimoradas cada vez mais no nosso  estado. Se tivermos a ajuda do Governo, da Presidência da República, dos órgãos internacionais, nós vamos conseguir combater as ilegalidades no desmatamento e encontrar soluções para combater as queimadas”, reforçou a deputada.

A parlamentar aproveitou a oportunidade para registrar e protocolar a Moção de Apoio ao Fundo Amazônia, de sua autoria em conjunto com o deputado Josué Neto. Em seu discurso, Joana Darc falou sobre a importância  do Fundo Amazônia para o desenvolvimento das comunidades ribeirinhas.

“As autoridades precisam, antes de tomar qualquer decisão a respeito do Fundo Amazônia, consultar quem vive aqui. Não podemos admitir  qualquer interferência sem sermos ouvidos, porque quem vive a realidade somos nós, quem sabe das necessidades e dificuldades do povo da Amazônia é quem vive aqui, e que estão inseridas na floresta; pois, depois que se retiram as ajudas e os recursos, somos nós que ficamos com a responsabilidade de preservar e de desenvolver políticas públicas para a defesa da Amazônia e do desenvolvimento sustentável nas comunidades. Não adianta falarmos de preservação sem antes não trabalharmos para cuidar melhor das pessoas que vivem  na floresta e proporcionar a elas recursos para que possam ter uma atividade que não seja predatória, mas sim de manejo sustentável”, ressaltou a presidente da Comissão de Meio Ambiente da Aleam.