Investimento de R$ 130 milhões fortalece bioeconomia

Investimento de R$ 130 milhões promove bioeconomia sustentável na Amazônia.

A bioeconomia é a chave para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. Nos últimos cinco anos, o Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio), coordenado pelo Idesam, investiu mais de R$ 130 milhões em 56 projetos inovadores. Esses projetos promovem 17 cadeias produtivas que utilizam a biodiversidade da região, gerando produtos de alto valor agregado, como açaí, cacau, pescado sustentável, entre outros.

Iniciativas Sustentáveis e Impactantes

O PPBio apoia negócios em estados como Acre, Amazonas e Roraima, todos focados na transformação de recursos naturais em riquezas. Entre os destaques está a Dr. Guaraná, que lançou o Energy Shot, o primeiro energético natural do mundo, utilizando insumos da Amazônia. Márcio Reis, CEO da empresa, afirma que o programa ajudou a superar desafios logísticos e a expandir para o mercado nacional e internacional.

Além disso, a Yara Couro transforma resíduos de peixe, como o couro de pirarucu, em artigos de moda de alto valor agregado. Frank Portella, fundador da Yara, destaca o impacto positivo nas comunidades ribeirinhas, onde antes esses resíduos eram descartados. O projeto traz sustentabilidade e valor à cadeia produtiva local.

Produtos Inovadores e Sustentáveis

A Amanayara Alimentos, também beneficiada pelo PPBio, desenvolveu o “caviar amazônico”, feito com ovas de tambaqui. Joely da Silva, representante da empresa, explica como a startup agrega valor a co-produtos da pesca, promovendo uma cadeia mais sustentável. Ela observa que resíduos de peixes, como as ovas do jaraqui, são transformados em produtos inovadores.

A startup Agrega+, por sua vez, desenvolve soluções tecnológicas para irrigação, ajudando pequenos agricultores a mitigarem os efeitos das mudanças climáticas. Jane Leão, CEO da empresa, afirma que o PPBio permitiu a expansão das operações para comunidades remotas, garantindo segurança alimentar.

Embora o programa tenha alcançado resultados significativos, Bosco Saraiva, superintendente da Suframa, alerta que o investimento atual é insuficiente para explorar todo o potencial da bioeconomia na Amazônia. O crescimento sustentável da região depende de mais recursos para industrializar e gerar negócios sustentáveis.

Para mais informações sobre iniciativas sustentáveis e projetos na Amazônia, acesse Suframa e conheça como a bioeconomia pode transformar a economia local e preservar a floresta.

 

Fonte: Idesam
Fotos: Lincon Barbosa – Divulgação

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