Homem é preso por agredir ex-companheira em Tapauá

A violência doméstica em Tapauá ganhou destaque após a prisão de um homem de 36 anos por agredir sua ex-companheira indígena, de 30 anos. A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) e a Polícia Militar do Amazonas (PMAM) realizaram a ação na aldeia Santo Agostinho, localizada a 449 quilômetros de Manaus. O caso ocorreu na quinta-feira, 31 de outubro, e a detenção se deu após denúncias de agressões físicas e verbais contra a vítima.

Ação Rápida das Autoridades

A delegada Kelly Souto, da 64ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), afirmou que a prisão foi desencadeada após um representante da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) relatar os abusos. Assim que receberam a informação, as equipes da PC-AM e PMAM se dirigiram ao local e prenderam o suspeito em flagrante. Durante o depoimento, a vítima revelou que já havia enfrentado outras situações de violência, mas tinha receio de denunciar anteriormente.

Apoio à Comunidade Indígena

A delegada Kelly Souto ressaltou que a equipe da 64ª DIP permanecerá monitorando a situação na aldeia Santo Agostinho. O objetivo é prevenir novos casos de violência doméstica e garantir a segurança de todos os membros da comunidade indígena. Essa ação demonstra o compromisso das autoridades em oferecer apoio contínuo às vítimas de agressão e em promover um ambiente seguro.

Consequências Legais

O homem responderá pelos crimes de violência doméstica e se encontra à disposição da Justiça. A prisão em flagrante destaca a importância de ações integradas para enfrentar a violência contra as mulheres, especialmente em comunidades vulneráveis. O caso ressalta também a necessidade de apoio e recursos para que as vítimas se sintam seguras ao denunciar abusos.

A luta contra a violência doméstica continua em várias frentes. É fundamental que a sociedade se una para combater esse problema, oferecendo suporte às vítimas e denunciando abusos. Acompanhe nossas notícias para se manter informado sobre ações e iniciativas voltadas à proteção das comunidades e à promoção dos direitos humanos.

Foto: Divulgação/PC-AM