Aulas gratuitas acontecem no próximo sábado, dia 3 de junho, no centro da cidade, com ensino teórico e prático dos instrumentos de gonguê, caixa, atabaque, alfaia e agbê, além de instrução de canto.
O projeto é uma iniciativa do grupo Maracatu Pedra Encantada, que completa 7 anos de existência em Manaus e abre novas turmas de introdução ao maracatu de baque virado, com o objetivo de fortalecer as influências culturais nordestinas no Amazonas, atraindo novos participantes para o grupo.
“A cultura do maracatu já existe há um tempo em Manaus e nós fazemos parte dessa história, somos testemunhas do enriquecimento cultural que essa manifestação traz para cidade e para os que fazem parte diretamente dela, então é importante fortalecer o segmento e dar oportunidade a quem quer conhecer”, afirmou o coordenador Marcelo Rosa.
Os interessados podem se inscrever de forma online, através do link https://forms.gle/Wjtp5EFGavisg8if9 , até o dia 2 de junho. As aulas vão acontecer no dia 3 de junho, das 15h às 17h, em duas unidades do Centro de Artes da Ufam (CAUA 1 e 2), que ficam localizadas respetivamente na rua Monsenhor Coutinho, nº 724, centro e na rua Simon Bolivar, 215, Praça da Saudade. E no Parque Rio Negro, das 18h às 20h. O grupo vai disponibilizar todos os instrumentos e materiais necessários para os participantes.
Sobre o projeto
Maracatu Pedra 7 anos foi contemplado pelo edital Manaus Faz Cultura 2022, da Prefeitura de Manaus, que atende ao programa de Cultura Itinerante do município. O intuito principal é fortalecer e promover o maracatu de baque virado na região, como ferramenta de resistência de comunidades e populações negras.
As oficinas serão ministradas por participantes do grupo que apresentarão parte teórica, contando a história do maracatu, bem como da Nação Porto Rico, o fundamento dos instrumentos, além da parte prática de como tocar cada um deles e cantar as loas.
Sobre o grupo
Criado em 2016, o Maracatu Pedra Encantada nasceu de uma brincadeira de carnaval entre amigos que já conheciam a manifestação cultural e posteriormente resolveram seguir com o projeto, reconhecendo a potencialidade e importância do mesmo. Com o apoio e benção de Chacon Viana, mestre da Nação do Maracatu Porto Rico, do qual o grupo é filho, os batuqueiros seguiram com o trabalho chegando a 7 anos de atividades independentes em 2023. Nesse período, o grupo já participou de eventos públicos e particulares em Manaus e municípios do interior, além de realizar oficinas e colaborar com diversos projetos sociais.
Fotos: Eber Pirangy
