Greenpeace identifica expansão de garimpo em TIs da Amazônia
O Greenpeace Brasil divulgou imagens que mostram a expansão do garimpo ilegal nas Terras Indígenas (TIs) Kayapó e Yanomami, situadas na Amazônia. Entre julho e setembro deste ano, o desmatamento nessas áreas totalizou 505 hectares, um aumento de 44,48% em relação ao mesmo período de 2023.
Impacto ambiental nas Terras Indígenas Kayapó e Yanomami
A TI Kayapó foi a mais afetada, com um desmatamento de 315 hectares, o equivalente a duas vezes o tamanho do Parque Ibirapuera, em São Paulo. Esta área registrou o maior número de focos de incêndio e novas áreas de desmatamento entre julho e setembro, totalizando 15.982 hectares comprometidos pelo garimpo. Na TI Yanomami, o Greenpeace identificou 50 hectares de novos garimpos, apesar dos esforços do governo em combater a prática.
Expansão do garimpo se estende a outras Terras Indígenas
Além das TIs Kayapó e Yanomami, a organização ambiental encontrou novos focos de garimpo nas TIs Munduruku e Sararé. No território Munduruku, a área devastada foi de 32,51 hectares, acompanhada por queimadas que contribuem para a crise ambiental e humanitária na região. Na TI Sararé, o desmatamento alcançou 106,98 hectares, revelando uma escalada de violência contra comunidades indígenas.