Jogador do Zenit, da Rússia, o meia Giuliano acompanha de perto a preparação do país para receber a Copa do Mundo de 2018. Esperando um grande evento no ano que vem, o brasileiro acredita que a Seleção Brasileira conseguiu construir uma base de confiança, mas que ainda existe trabalho para o conjunto de Tite até o pontapé inicial da competição.
“Nossa base já foi construída. Nosso primeiro objetivo era classificar, a gente vinha de uma situação que não estava confortável. Nós estávamos fora quando o Tite assumiu. Passados alguns jogos conseguimos a classificação com certa antecedência. Agora falta um ano e tem muita coisa para resolver, mas há muita coisa que estamos fazendo bem. Estamos no caminho certo”, afirmou o jogador em coletiva neste sábado.
Atuante em um campeonato sem tanta visibilidade como as maiores ligas europeias, Giuliano se vê em bom momento no clube, o que o leva às convocações de Tite. “Cheguei bem adaptado, consegui ter um ótimo desempenho e estatisticamente foi meu melhor ano com gols e assistências e jogando num alto nível. Então isso me dá confiança, credibilidade, faz com que, quando você vem para a Seleção, você se sinta parte de um grupo com grande qualidade”, acrescentou.
Depois de assumir o Brasil fora da zona de classificação para o Mundial de 2018, Tite engatou uma sequência de vitórias e conseguiu levar a Seleção à vaga antecipada na competição, garantindo o primeiro lugar as Eliminatórias Sul-Americanas. A primeira derrota do treinador veio contra a Argentina, no amistoso realizado nesta sexta-feira, na Austrália.
“A Copa do Mundo ainda falta um ano. Temos uma base, que atua mais e é convocada com mais frequência. O fato de você vir em cada convocação aumenta tua possibilidade, mas não quer dizer que você está garantido”, pontuou o jogador, ressaltando a necessidade de manter o alto nível em seu clube de atuação.
Demonstrando orgulho em “ter readquirido a confiança e o prazer do torcedor”, Giuliano também afirmou que a Seleção Brasileira precisa estar preparada para conviver com a pressão do favoritismo que “ser o país do futebol” impõe.
Fonte: Terra