Forças especiais do Exército são alvos de operação da PF

A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje a Operação Contragolpe, tendo como alvos integrantes das forças especiais do Exército. O objetivo é desarticular uma suposta organização criminosa acusada de planejar um golpe de Estado. Entre os envolvidos estão o general da reserva Mário Fernandes e três outros oficiais de alta patente. A operação aponta que os investigados utilizaram conhecimentos militares avançados para executar planos que ameaçavam a democracia e a segurança nacional.

Alvos incluem militares de elite do Exército

A Operação Contragolpe destacou o envolvimento de quatro oficiais das forças especiais, conhecidos como kids pretos, e de um policial federal. Segundo a PF, o grupo planejava ações contra o governo eleito, incluindo um atentado contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin. As investigações mostram que o planejamento ganhou força entre novembro e dezembro de 2022, durante o período eleitoral.

Os alvos utilizavam estratégias militares detalhadas para coordenar e executar ações ilegais, caracterizando uma ameaça direta às instituições democráticas. O agente federal envolvido teria contribuído com informações estratégicas ao grupo.

STF autoriza prisões preventivas

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a prisão preventiva dos cinco acusados. O general Mário Fernandes é descrito como um dos principais articuladores, com um histórico de atitudes antidemocráticas. Ele atuou ativamente junto a manifestantes após o resultado das eleições de 2022.

As prisões refletem a gravidade das acusações e a preocupação com possíveis ameaças à ordem democrática.

Democracia em foco

A operação ressalta a importância da vigilância contra ameaças à democracia no Brasil. A investigação revela a complexidade dos desafios enfrentados pelas instituições diante de tentativas de golpe. Ação rápida e integrada entre o STF e a PF busca assegurar o pleno exercício do Estado democrático de direito.

Foto: Gustavo Moreno/STF

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