Fieam quer reavaliação da resolução que prejudica o polo de bicicletas no PIM

Fieam quer reavaliação da resolução que prejudica o polo de bicicletas no PIM

O presidente da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), Antonio Silva, pediu ao governo federal na sexta-feira passada um reestudo da resolução que reduz a tarifa de importação de bicicletas, de 35% para 20% até o final deste ano.

De acordo com Silva, “a portaria do governo federal beneficia apenas os importadores de produtos acabados, desconsiderando as empresas que efetivamente investem e geram empregos há bastante tempo não só no Amazonas, mas também em todo o país, ao contrário do que favorece essa resolução”. O empresário sugere ainda que “essa publicação deve ser revista para o bem da indústria e dos empregos”.

Antonio Silva explica que “nós temos um processo extremamente verticalizado no Polo Industrial de Manaus, com a produção local de diversos itens, como o quadro, o garfo, o pneu, os aros das bicicletas, e afins. E que se trata de um segmento já consolidado no nosso modelo e com relevante possibilidade de expansão em meio as novas tendências de mercado em que sempre fomos competitivos.

Silva disse que, além da natural retração do mercado antes da pandemia, essa súbita alteração coloca em xeque a viabilidade do segmento no mercado nacional. Para ele, “o impacto é negativo e afetará de forma direta a cadeia de empregos no Amazonas, que hoje emprega em torno de 4,5 mil pessoas, direta e indiretamente no PIM”.

A resolução do Comitê-Executivo de Gestão (Gecex), de número 159, de 17 de fevereiro de 2021, de Desgravação Tarifária para Bicicletas, publicada na última quinta-feira, dia 18, no Diário Oficial da União, estabelece que o Governo Federal reduza o Imposto de Importação, atualmente cobrado sob a alíquota de 35%. A resolução determina que a taxa deverá cair gradativamente, passando para 30% a partir desta segunda-feira, depois para 25% a partir de 1º de julho, e, por fim, para 20% a partir de dezembro deste ano.

Da Redação