Festival de Parintins 2024: Boi Caprichoso apresenta projeto de arena para as três noites de festa

Boi-bumbá apresentou detalhes do tema de 2024 “Cultura – O Triunfo do Povo”

O Boi Bumbá Caprichoso apresentou, na noite de quinta-feira (27/06), o projeto de arena para o 57º Festival Folclórico de Parintins (a 369 quilômetros de Manaus), evento organizado pelo Governo do Amazonas, que acontece nos dias 28, 29 e 30 de junho. O Touro Negro promete dar destaque às raízes e tradições do bumbá da nação azulada, através de alegorias detalhadas e efeitos especiais.

O encontro contou com a presença do presidente Rossy Amoedo, membros do Conselho de Arte e itens oficiais, que em 2024 buscam o tricampeonato.

Foto: Marcely Gomes/Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa

“O Caprichoso se preparou muito para as três noites de festival. Foi tão difícil conseguir, depois do roteiro pronto de apresentação, dizer qual noite ficou melhor. O Caprichoso vai muito bem nas três noites”, afirmou Rossy.

Para buscar o título de tricampeão, o Boi Caprichoso aposta em dar ênfase às raízes e tradições dos bois, além de valorizar a cultura popular, trazendo para a arena elementos que representam a essência do folclore, através de alegorias gigantescas.

A aposta na primeira noite são homenagens aos criadores do boi, do Maranhão ao Amazonas, aos povos originários indígenas, negros e ribeirinhos.

Na segunda noite, o Touro Negro promete surpreender ao contar as tradições que dão vida ao boi azulado, reverenciando a história de Parintins.

O Caprichoso aposta, também, em trazer temas importantes como emergências climáticas, destacando os saberes ancestrais na luta pela sobrevivência da floresta para encerrar a última noite.

Segundo o presidente do Conselho de Arte do Caprichoso, Ericky Nakanome, o espetáculo pretende prender os espectadores, com um trabalho detalhista com tecnologia, sem perder a essência da tradição do boi-bumbá.

Foto: Marcely Gomes/Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa

“É preciso ir tranquilo, é preciso ir seguro, e é preciso ir mediando essas possibilidades dentro do projeto. A gente não pensa num efeito gratuito, efeito pelo efeito, ele tem que ser costurado para que ele possa estar em favor de tal situação”, disse Ericky.

Foto: Marcely Gomes/Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa