Trabalhadores de saúde de clínicas radiológicas com tomografia, radiografia e ultrassonografia, assim como os que trabalham em serviços de terapia renal, de oncologia, atenção psicossocial, fiscalização sanitária e, ainda, os que fazem a intermediação entre a gestão e assistência nas redes pública e privada da capital terão posto de vacinação na Escola de Enfermagem, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em Adrianópolis, zona Centro-Sul de Manaus, como local preferencial para a vacinação contra a Covid-19.
O posto, localizado na rua Terezina, 495, passa a funcionar a partir do meio-dia, desta quinta-feira, 4/2, como mais uma alternativa para o atendimento aos trabalhadores da saúde contemplados na fase atual da campanha de imunização. De acordo com a secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe, o local será referência para os trabalhadores do Grupo Prioritário 2, mas trabalhadores dos Grupos 1 e 3 também poderão ser atendidos.
“A Escola de Enfermagem não tem capacidade para atender altas demandas como os demais postos, por isso orientamos que esteja voltado especialmente para o Grupo 2”, explica Shádia, destacando que desse grupo fazem parte 1.181 trabalhadores, enquanto os outros dois grupos reúnem 45.813 pessoas.
O novo posto vai funcionar de segunda a sábado, das 9h às 16h, e com ele passam a ser nove as opções para os trabalhadores da saúde, sendo três delas exclusivas: o posto do Centro de Convenções de Manaus, o sambódromo, que começou a funcionar nesta quarta-feira, 3, na zona Centro-Oeste, e o do Hospital Beneficente Português, no Centro, em funcionamento desde a última segunda-feira, 1º.
“Seguindo a orientação do prefeito David Almeida, estamos ampliando o acesso, para dar celeridade à campanha tanto dos idosos quanto dos trabalhadores da saúde, identificando as possibilidades e abrindo pontos de vacinação em locais de diferentes zonas geográficas, onde seja possível oferecer conforto e segurança aos grupos prioritários”, observa a secretária.
O objetivo da Prefeitura de Manaus, segundo ela, é dar agilidade à vacinação e antecipar o atendimento a novos grupos, garantindo condições para que o município receba novas doses de vacina do Ministério da Saúde e avance na campanha de imunização contra a Covid-19.
Grupos
A classificação dos trabalhadores de saúde em grupos prioritários, para a fase atual da campanha, foi feita por consenso entre as secretarias municipal de Saúde (Semsa) e do Estado (SES-AM) e está descrita na Nota Informativa nº 05/2021 (Dipre/FVS-AM).
De acordo com a Nota, o Grupo 2, que passa a ter a Escola de Enfermagem da Ufam como posto preferencial, engloba os trabalhadores das clínicas radiológicas que realizam tomografia, radiografia e ultrassonografia; os de serviços de terapia renal e oncológicos; as equipes de fiscalização sanitária; os intermediadores entre a gestão e a assistência; e os que que atuam nas Rede de Atenção Psicossocial, incluindo os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), os Centros de Reabilitação de Dependência Química (CRDQs) e o Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro (Cper).
O nome de quem será vacinado deve constar nas listas oficiais consolidadas pela SES (se trabalhadores do Estado ou da rede privada) ou pela Semsa (se servidor do município), disponíveis em cada ponto de vacinação. Além disso, o trabalhador tem que apresentar, obrigatoriamente, documento de identidade original com foto, CPF e contracheque, para comprovação de vínculo com a unidade de Saúde. Os que comprovarem vínculo, mas estiverem fora da lista, devem preencher uma autodeclaração de pertencimento a um dos grupos prioritários abrangidos nesta etapa da vacinação.
De acordo com a secretária, as datas de início da vacinação para os grupos 4 e 5 dos trabalhadores da saúde estão sendo definidas e vão levar em conta o avanço da imunização dos primeiros grupos e a disponibilidade de doses de vacina.
Integram o Grupo 4 as clínicas privadas e os profissionais de saúde das farmácias e drogarias. Já do Grupo 5 fazem parte o Complexo Regulador e as sedes administrativas das secretarias de Saúde municipal e estadual.
Texto – Andréa Arruda / Semsa