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O prefeito de Manaus, David Almeida, acompanhou, na manhã desta quarta-feira, 18/5, a ação integrada realizada pelas secretarias municipais de Limpeza Urbana (Semulsp), de Saúde (Semsa) e Infraestrutura (Seminf), em combate ao Aedes aegypti em vários bairros da capital amazonense. O objetivo é reduzir o risco de ocorrências de casos de dengue, zika vírus e chikungunya, priorizando os bairros com maior índice de infestação no município.

“A intensificação do trabalho da prefeitura visa fazer a transversalidade das ações de limpeza, infraestrutura e saúde, resguardando a vida da população e prestando o melhor serviço para que possamos dar uma melhor condição de vida aos moradores de Manaus.  Assim, nós damos mais respostas rápidas. O mosquito Aedes aegypti transmite várias doenças e a conscientização é necessária para que possamos dar a destinação correta para o lixo. Inclusive, de todas as coletas que foram realizadas ontem, 37%, segundo as informações da Semsa, estavam armazenadas no lixo dentro de casa. Estamos fazendo esse trabalho de conscientização para poder minimizar e acabar com a transmissão e a propagação desse vírus”, enfatizou Almeida. 

Os primeiros seis bairros prioritários são: Redenção, Alvorada, Compensa e Lírio do Vale, na zona Oeste; e Jorge Teixeira (3ª e 4ª etapas) e Zumbi dos Palmares, na zona Leste.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Djalma Coelho, a ação foi definida a partir do resultado do 1º Diagnóstico de Infestação do Aedes aegypti de 2022, executado no mês de abril, que identificou os bairros de Manaus com maior risco para as doenças transmitidas pelo mosquito.

“O último diagnóstico apontou que Manaus, de maneira geral, apresenta médio risco, com um índice de infestação de 2,2%. Mas, alguns bairros da cidade registraram um índice mais alto e por isso a Semsa elaborou um plano de ação priorizando as áreas de maior risco, em um trabalho de prevenção de doenças e de controle do mosquito”, explica Djalma Coelho.

Limpeza

Trabalhadores da Semulsp estão há uma semana no bairro Redenção, zona Centro-Oeste, com uma grande ação de limpeza com serviços de varrição, capinação, poda e remoção de grandes objetos, lavagem e outros serviços. Educadores ambientais também percorreram o bairro orientando sobre o descarte correto de seus resíduos.

“A Prefeitura de Manaus, por meio da Semulsp, já está na Redenção há uma semana com nossas equipes de conscientização. São mais de 60 pessoas que trabalham de porta a porta orientando e entregando folder com informações sobre a limpeza de seus terrenos e das ruas. E, até quando for necessário, estaremos aqui com mais de 400 homens trabalhando de forma intensa com a limpeza pública do bairro Redenção”, declarou o secretário da Semulsp, Altervi Moreira.

O secretário destacou a importância da colaboração da população. “É importante que a população nos ajude limpando seus terrenos para que esses focos sejam definitivamente neutralizados ou exterminados. E também que deixe um bairro limpo, uma cidade saudável”, ressaltou. 

Programação 

A intensificação do combate ao mosquito Aedes aegypti, que será executada em parceria com a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS/AM) e a Semulsp, terá início no bairro Redenção, que apresentou um índice de infestação predial do Aedes de 3,8%, e que já registra este ano 17 casos notificados de dengue, quatro de zika e dois de chikungunya.

Após a atividade no bairro Redenção, a ação vai passar a atuar nos bairros Zumbi, que apresentou um índice de infestação de 9%, Jorge Teixeira com índice de 4,6%, Alvorada com 4,4%, Lírio do Vale com 2% de infestação e Compensa com 3,4%. “O Ministério da Saúde considera um índice de infestação acima de 4% como de alto risco para as doenças transmitidas pelo Aedes. E os seis bairros foram selecionados a partir da avaliação desse indicador, mas também pela ocorrência de um aumento de casos nos últimos meses”, informou o chefe do Núcleo de Controle da Dengue na Semsa, Alciles Comape.

Casos

O município de Manaus registrou este ano, entre janeiro e abril, 867 casos notificados de dengue, 56 casos de zika vírus e 45 de chikungunya. Nesse mesmo período do ano passado, foram notificados 2.906 casos de dengue, 58 casos de zika e 54 de chikungunya.