Em Humaitá, Wilson Lima entrega fomentos ao setor primário e inspeciona obras de anel viário

Durante viagem a Humaitá, nesta quinta-feira (11/06), para acompanhar as ações de combate à pandemia de Covid-19, o governador Wilson Lima também entregou fomentos ao setor primário e inspecionou as obras do anel viário do município, que vai melhorar o escoamento da produção local de soja. As obras estão sendo retomadas pelo Governo do Estado e têm investimento de R$ 46,5 milhões.

 

“Eu tenho uma afinidade muito grande com o setor primário porque entendo a importância dele no contexto das atividades econômicas, e agora, nesse momento de pós-pandemia, o agronegócio terá um papel fundamental. Aliás, foi uma das poucas atividades que não tiveram tantos prejuízos”, afirmou o governador, destacando as projeções positivas para o setor no Amazonas.

 

“No ano passado houve 37 mil toneladas de colheita de grãos, incluindo arroz, feijão, soja e milho, e nesse ano nós vamos superar a colheita do ano passado,  apesar da pandemia que nós tivemos. Para esse ano, a expectativa é que haja uma colheita de 42 mil toneladas de grãos”, acrescentou.

 

Em Humaitá, o governador acompanhou o embarque de 22 mil toneladas de soja no Porto Masutti e a colheita de grãos na Fazenda Santa Rita. O arroz e a soja são duas das principais culturas no município, somando mais de 2,8 mil hectares de produção e 14 mil toneladas de grãos.

 

Wilson Lima também se reuniu com um grupo de produtores locais para tratar de acesso a crédito e estratégias para a geração de empregos. O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam) é um dos órgãos que apoiam o setor por meio do crédito rural, com recursos de R$ 1,2 milhão disponíveis para 94 projetos a serem elaborados neste ano.

 

“A gente, por um lado, tem se preocupado, e essa é a nossa prioridade, em salvar vidas e proteger a vida das pessoas, e do outro lado também proteger os empregos das pessoas e gerar emprego e renda para nossa população”, frisou o governador.

 

Infraestrutura – Um dos grandes investimentos do Estado em Humaitá é o projeto do anel viário de 11,58 quilômetros que vai interligar Porto Velho, por meio da BR-319, ao porto graneleiro do município, encurtando o trajeto que até então é feito por dentro do perímetro urbano. A obra, também chamada de “cinturão da soja”, vai dar mais rapidez ao escoamento do produto até Itacoatiara.

 

De acordo com Wilson Lima, esta é uma das obras de infraestrutura que foram retomadas pelo Governo do Amazonas neste mês. “Nós tivemos o problema da pandemia, tivemos um período chuvoso e agora, nesse momento de estiagem, já estamos com as máquinas aqui, e a gente já começa a retomar essa atividade. A nossa expectativa é que no ano que vem esse anel viário esteja concluído”, explicou.

 

Outro projeto em execução pela Secretaria de Infraestrutura e Região Metropolitana de Manaus (Seinfra) no município é a recuperação do sistema viário da sede de Humaitá, com investimentos de R$ 4 milhões. As intervenções contemplam 147 ruas e incluem serviços de recapeamento, tapa-buracos, remendos profundos e drenagem urbana.

 

Entregas – O governador entregou, por meio da Secretaria de Produção Rural (Sepror) e do Fundo de Promoção Social e Erradicação da Pobreza (FPS), 3 mil máscaras para cinco associações de Humaitá, além de equipamentos, máscaras e álcool gel para os escritórios locais do Idam.

 

Também foi entregue um caminhão de médio porte, no valor de R$ 197 mil, para a Associação de Produtores de Hortifrutigranjeiros do Alto Crato (Apofac). O veículo vai beneficiar 295 pessoas de 59 famílias da região.

 

Para o presidente da Apofac, Fioravante Simões, o caminhão representa a melhoria nas condições de escoamento dos produtos dos agricultores familiares, como macaxeira, abacaxi, abóbora, açaí-fruto, banana, entre outros.

 

“Tenho certeza de que esse caminhão vai trazer muito benefício para a comunidade, as famílias se sentem já muito honradas com isso. Já temos um trator que recebemos do Governo do Estado e agora, com o caminhão para escoar a produção, a gente vai conseguir ter uma quantidade excessiva para suprir a necessidade da cidade”, afirmou.