Educadores de Cmei passam por formação em Educação Especial

Profissionais do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Dilsen Alves, localizado no Coroado 3, zona Leste de Manaus, deram início, na manhã desta segunda-feira, 17/7, a formação ‘Sensibilizar para incluir’. A capacitação, que segue até o próximo dia 19, não é voltada apenas para os professores, mas também para servidores administrativos e auxiliares de serviços gerais da unidade de ensino.

O primeiro dia de formação foi coordenado pelas assessoras pedagógicas, Antônia Igley, Sandra Ely e Edna Trajano, da Gerência de Educação Especial (GEE) da Secretaria Municipal de Educação (Semed). Ao longo dos três dias, serão abordados temas como a “Política da Educação Inclusiva”, “Deficiência Auditiva e Física”, “Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)” e, no último dia de formação os professores participarão de uma oficina, em que confeccionarão materiais para serem utilizados dentro da sala de aula com os alunos inclusos.

De acordo com a assessora pedagógica do GEE, Antônia Igley, a formação deve ser direcionada para todos os servidores das unidades, porque todos convivem com as crianças inclusas na unidade de ensino. “Nós entendemos que o aluno é da escola, por isso a necessidade de que todos participem da formação, desde aquele servidor que recebe a criança no portão, o professor, gestor e até a pessoa que faz o lanche das crianças. Por isso, a importância de que todos saibam lidar com a criança com deficiência”, disse a assessora.

Para Kátia Lima de Souza, que atua como professora no turno matutino e pedagoga no período da tarde, a formação é um momento de extrema importância para os educadores em que há esclarecimentos sobre as legislações relacionadas à Educação Especial. “Nós precisamos adquirir conhecimento das leis e das políticas públicas que estão sendo inseridas no nosso trabalho e isso facilita, porque conhecendo as leis passamos a ser disseminadores da Educação Especial”, relatou Kátia.

Os educadores que participaram da formação relataram a dificuldade em relação aos pais ou responsáveis pelos alunos que, muitas vezes não entendem que a escola é o local em que a criança vai adquirir a independência, pedindo que alguns hábitos de casa continuem na escola. “O meu trabalho com o aluno deficiente é que ele adquira a independência. Por medo, muitos pais chegam à escola dizendo que o filho não consegue comer ou ir ao banheiro sozinho e eu vou mudando isso nele, conversando também com os pais para que o nosso trabalho continue em casa e com tempo ele (o aluno) adquira essa independência”, afirmou a professora do 2° período, Jaguacy Cunha.

Fonte: Prefeitura de Manaus