O Amazonas contará com investimentos de R$ 647 milhões do governo federal para tentar amenizar os efeitos da pior seca enfrentada pelo estado.
O anúncio foi feito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin nesta quarta-feira (18/10), após comandar uma reunião interministerial, da qual participaram os senadores Eduardo Braga (MDB-AM) e Omar Aziz (PSD-AM), além do governador Wilson Lima e do prefeito de Manaus, David Almeida.
Eduardo Braga comemorou a iniciativa do governo Lula de transformar as ações em um programa permanente para atender o estado do Amazonas, tanto em períodos de seca, como o atual, e também durante eventuais enchentes. “Hoje tratamos de questões importantes sobre a estiagem registrada no Amazonas, questões humanitárias, as dragagens do Alto Solimões, do Tabocal, um trabalho desenvolvido pelos ministérios dos Transportes, Portos e Aeroportos, e também o Dnit”, resumiu o senador.
Logo após a reunião, que contou com a participação dos ministros Renan Filho (Transportes), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) e Mariana Silva (Meio Ambiente), Alckmin detalhou a distribuição dos recursos que serão liberados para o estado do Amazonas:
• Dragagens – R$ 138 milhões, sendo R$ 38 milhões para o Alto Solimões e R$ 100 milhões para o Tabocal, por meio de contrato com o Dnit;
• Saúde – R$ 232 milhões liberados pela ministra Nísia Trindade, após visita a Manaus na última segunda-feira (16/10);
• Fundo da Amazônia – R$ 35 milhões para prevenção de queimadas e outras medidas;
• Ministério da Justiça – R$ 15 milhões para aquisição de aeronaves para combate às queimadas e mais R$ 20 milhões para o Corpo de Bombeiros;
• Ministério da Defesa – R$ 20 milhões para aeronaves, helicópteros e brigadistas;
• Municípios – R$ 61,8 milhões;
• Emendas parlamentares – R$ 100 milhões que serão antecipados.