Dupla de escolas soma quase 700 alunos vacinados, aponta Juntos Pela Vida, do MPAM

Auditorias desta semana ocorreram na manhã da última terça-feira (03), na sede do Ministério Público

Em mais uma etapa do cronograma 2024 do projeto “Juntos Pela Vida”, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), por meio do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça dos Direitos Constitucionais do Cidadão (CAO-PDC), realizou as auditorias de mais duas escolas, totalizando quase 700 alunos vacinados.

A Escola Irmã Gabrielle Cogels, localizada no bairro Puraquequara, alcançou 90,46% de cobertura vacinal (389 alunos vacinados de 430 matriculados), enquanto a Escola Irmã Maria Arminda, localizada no bairro Coroado, alcançou 90,29% (307 alunos vacinados de 340 matriculados). Ao todo, são 696 crianças e adolescentes com imunização em dia.

O objetivo do projeto é estimular a vacinação infantojuvenil e combater a evasão escolar por meio de certificação e selo concedidos às escolas participantes que atingirem ou superarem o índice de vacinação escolar de 80%, recomendado pelo Plano Nacional de Imunização (PNI), instituído pelo Ministério da Saúde.

De acordo com a gestora escolar Tarsila da Cunha de Souza, a grande cobertura vacinal só foi possível graças à parceria com a comunidade, unidades básicas de saúde (UBS) e coordenadoria distrital da zona leste. “Houve dias que nós paramos, juntamente com os pais, para receber a equipe da saúde das UBS que foram lá atender. Desde a consulta em julho, a adesão pela vacinação foi um sucesso, graças a Deus”, afirmou.

Segundo Cristiane Vieira, titular da 5ª Coordenadoria Distrital de Educação da Zona Leste, a mobilização gerou um retorno significativo. “A diretora fazia as reuniões, nós chamávamos os enfermeiros e os médicos para fazer palestras, para falar sobre a importância da vacina. Então, estamos muito felizes com os resultados das duas escolas”, comentou.

O projeto

O “Juntos pela Vida” é certificado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) com o selo de Resolutividade de Boas Práticas e visa garantir o direito à saúde e à vida de crianças e adolescentes. A coordenação fica a cargo da procuradora de Justiça Delisa Olívia Vieiralves Ferreira, responsável pelo CAO-PDC, e da promotora de Justiça Romina Carmen Carvalho, responsável pelo Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Infância e Juventude (CAO-IJ).


Texto: Ramon Oliveira
Foto: Divulgação