Síndrome está ligada ao estresse e a má qualidade do sono.
Caracterizado como uma das síndromes do sono, o bruxismo está tirando a tranquilidade de muitas pessoas. Estima-se que 40% da população no Brasil sofra com o problema que se agravou durante a pandemia da covid-19. O dentista do Sistema Hapvida, Matheus Sebe, explica o que é, quais as causas e os possíveis tratamentos para aqueles que sofrem com essa disfunção.
O bruxismo é identificado como o ato de pressionar fortemente a mandíbula ou ranger os dentes involuntariamente durante o sono, ocasionando consequências dentárias, como desgastes e fraturas dos dentes, fadiga, desconforto ou dor nos músculos mastigatórios, na cabeça e músculos da face, dores crônicas e intensas na mandíbula e até provocar alterações no aspecto facial.
Embora seja difícil saber o que acontece com o nosso corpo durante a noite, muitas pessoas não sabem que sofrem com bruxismo noturno. A síndrome pode afetar crianças e adultos. Este hábito involuntário está associado a disfunção temporomandibular (DTM) que é aquela dorzinha incômoda na ligação do crânio com a mandíbula.
Estresse, ansiedade e problemas do sono, são fatores apontados como as principais causas, explicou Matheus, e devem ser controlados com medidas de higiene do sono, por exemplo. “Para proteger os dentes de maneira durável, indica-se o uso de protetores bucais ou aparelhos feitos sob medida. Além de, mudanças na forma de vida para lidar melhor com o estresse diário e aliviá-lo”.
“Relaxar mais buscando dormir bem no mínimo 7 horas por dia, recorrer a massagens e escutar música antes de dormir, pode contribuir nos casos em que o bruxismo esteja relacionado ao estresse”, aconselhou Matheus.