Comemorado em 3 de maio, o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa tem como tema, em 2022,“Jornalismo sob cerco digital: a era digital e o impacto na liberdade de expressão, na segurança dos jornalistas, no acesso à informação e na privacidade”.
A data repercutiu entre os parlamentares na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que comentaram sobre a importância da imprensa à democracia.
Para o presidente da Casa, deputado Roberto Cidade (UB), respeitar a liberdade de imprensa é garantir o acesso à boa informação. “Numa democracia, é importante o livre exercício dos profissionais de imprensa, para aumentar o acesso às informações, promover a troca de ideias e suscitar os debates dos temas do nosso cotidiano, contribuindo, assim, para uma sociedade melhor e mais participativa”, destacou.
O deputado do Republicanos, Dermilson Chagas, elogiou a imprensa e salientou sua importância como baluarte da democracia. “Acredito que a liberdade de imprensa, junto com a existência dos partidos políticos foi o que de melhor se conquistou para a democracia. É preciso diferenciar os jornalistas capacitados de quem comete difamação, calúnia e “fake news”. A liberdade de imprensa deve ser mantida como verdade absoluta”, afirmou.
No mesmo entendimento, o deputado Sinésio Campos (PT) enalteceu a liberdade de imprensa. “Não podemos confundir liberdade de imprensa com assédio, notícias falsas, chantagem e calúnias. A liberdade de imprensa dá o direito ao jornalista de exercer na plenitude sua profissão. Da mesma forma que o parlamentar tem imunidade de opinião, os jornalistas têm direito de expressão, com liberdade e responsabilidade”, argumentou.
A deputada Joana Darc (UB) reiterou apoio à imprensa livre, que mantém o público informado e que permite a diversidade de vozes. “Uma das funções da imprensa é informar. E no que diz respeito às questões políticas, ajuda os cidadãos a entenderem os processos do governo e como as decisões tomadas pelas autoridades afetarão a sua vida”, esclareceu “A Liberdade da Imprensa é de suma importância para garantir o direito constitucional à informação. Uma imprensa livre e independente contribui para a democracia”, declarou Saullo Vianna (UB).
ONU
No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet discursou ao lado dos jornalistas e Prêmios Nobel da Paz, Maria Ressa, das Filipinas e Dmitry Muratov, da Rússia. Bachelet acredita que o trabalho dos jornalistas em expor atrocidades é mais crucial do que nunca.
De acordo com a UNESCO, 55 profissionais de imprensa foram mortos no ano passado, sendo que a impunidade permanece, pois 87% dos crimes ocorridos desde 2006, ainda não foram elucidados.