Dia das Mães deve movimentar mais de 2 bilhões no Brasil este ano
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima para o Dia das Mães deste ano um volume de vendas de R$ 12,2 bilhões em todo o país, o que representa aumento de 47% em relação ao resultado de 2020 (R$ 8,26 bilhões).
Dia das Mães deve movimentar mais de 2 bilhões no Brasil este ano
O segmento de vestuário, calçados e acessórios costuma, tradicionalmente, liderar as vendas nesse período do ano. Em 2020, movimentou R$ 1,6 bilhão, com redução de 62,7% em relação a 2019. Este ano, a previsão de faturamento do segmento se eleva para R$ 4,09 bilhões, segundo a CNC, mostrando variação positiva de 146%. “Vai mais que dobrar este ano”.
Em seguida, devem vir os ramos de móveis e eletrodomésticos (R$ 2,38 bilhões) e farmácias, perfumarias e cosméticos (R$ 1,52 bilhão).
De acordo com a CNC, da cesta de 17 bens e serviços para o Dia das Mães, somente cinco apresentaram retração na comparação com o ano anterior, sao eles:
- Bolsas (-7,6%);
- Artigos de maquiagem (-6,3%);
- Livros (-3,1%);
- Roupa feminina (-2,3%);
- Sapato feminino (-1,3%).
Em geral, a cesta apresenta a maior variação média desde 2016 (4,7% em 2021, contra 7,7%, em 2016).
Em contrapartida, os setores que apresentaram os maiores aumentos foram os de:
- TV, som e informática (19,2%);
- Joias e bijuterias (14,4%);
- Flores naturais (13,3%).
Por estado, São Paulo (R$ 4,46 bilhões), Minas Gerais (R$ 1,13 bilhão) e o Rio de Janeiro (R$ 1,2 bilhão) tendem a responder por mais da metade (55,4%) da movimentação financeira com a data das mães este ano, no varejo. Todas as unidades da Federação deverão acusar avanço real em relação ao resultado de 2020.
Levantamento do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec-RJ) sobre o Dia das Mães mostra que o tíquete médio neste ano deverá ficar em torno de R$ 143,10 por consumidor. Em 2020 e 2019, os tíquetes foram de R$ 150,48 e R$ 167,26, com total injetado na economia de R$ 1 bilhão e R$ 1,7 bilhão, respectivamente.
A pesquisa revela ainda que o índice de consumidores que não pretendem comprar presentes na data corresponde a 38,2%, contra 44,2%, em 2020, e 20%, em 2019. Do total, 57% afirmaram que a falta de intenção de compra está relacionada ao agravamento da pandemia.
Fonte: Agência Brasil