O desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek, entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), trouxe consequências graves para a economia regional. Após um mês do incidente, empresas locais enfrentam dificuldades devido à interrupção do tráfego na BR-226, rota essencial para o transporte de cargas como milho e soja. A crise gerada impacta diretamente setores como postos de combustíveis, lojas e restaurantes, essenciais para a movimentação econômica da região.
Transporte rodoviário paralisado afeta empresas
Com a queda da ponte, cerca de 70% das empresas locais registraram perdas significativas, segundo a Associação Comercial de Estreito. Bernardo Maciel, vice-presidente da entidade, destacou que negócios dependentes do fluxo de caminhões, como postos de combustíveis, enfrentam reduções de até 90% nas vendas. Além disso, diversas empresas precisaram demitir funcionários ou até transferir operações para cidades próximas, como Balsas e Araguaína, em busca de sobrevivência.
Alternativas e ações emergenciais
Empresários e associações pedem medidas urgentes do governo para conter a crise. Propostas incluem a criação de um fundo emergencial e linhas de crédito para micro e pequenas empresas afetadas. O governo federal já anunciou recursos para ações de Defesa Civil, enquanto o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) trabalha para viabilizar o transporte por balsas no local.
Caminhos para a recuperação
A retomada do fluxo de cargas na região depende de soluções rápidas e eficazes. Além do transporte alternativo por balsas, empresários solicitam incentivos financeiros e apoio técnico para evitar mais demissões e fechamentos. Enquanto isso, as buscas pelos desaparecidos continuam, e a população local aguarda pela normalização das atividades.
Foto: Bombeiros Militar/Governo do Tocantins