Deputado destaca inúmeros ganhos que a ZFM trouxe para o Amazonas

Deputado destaca inúmeros ganhos que a ZFM trouxe para o Amazonas. Dia 28 de fevereiro, a Zona Franca de Manaus (ZFM) completou 55 anos.

Deputado destaca inúmeros ganhos que a ZFM trouxe para o Amazonas.

Ao longo destas quase seis décadas, o modelo econômico sofreu inúmeras ameaças, como a conservação do Polo Industrial em Manaus e, atualmente, com a redução de 25% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). É o que avalia o deputado estadual Saullo Vianna (PTB), que destacou ainda os inúmeros ganhos que a ZFM já trouxe para o Amazonas.

“O ministro Paulo Guedes que capitaneou essa decisão de reduzir em 25% o IPI de forma linear, e que hoje está irredutível em voltar atrás desse movimento, conhece mais os países estrangeiros do que o Brasil, e com certeza não conhece o Amazonas.

Incentivar a atividade econômica no país é importante, sim. Mas ela pode ser feita por outros instrumentos, como por exemplo com a redução do PIS e Cofis, que é um imposto federal que não é compartilhado com estados e municípios”, avaliou o deputado.

Saullo disse, ainda, que não podemos nos deixar influenciar por construções de retóricas que jogam essa decisão para o povo do Amazonas, com o objetivo de “defender ministro e político de estimação”.

“Dizer que nada foi feito nesses últimos anos e que agora nós temos que abrir mão da nossa Zona Franca é não conhecer o Amazonas. Tive a oportunidade de conhecer os 62 municípios do meu Estado, e poderia enumerar os diversos investimentos, tanto na capital como no interior, que são frutos que a Zona Franca nos deu”, completou.

Dentre os ganhos proporcionados pela ZFM, o deputado citou os inúmeros empregos e rendas geradas pelas indústrias instaladas em Manaus, além da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), que já formou inúmeros amazonenses, e a preservação do meio ambiente.

“Nós temos 92% da nossa floresta preservada, pois a Zona Franca possibilitou que o caboclo do Amazonas tivesse emprego e renda para não desmatar a floresta. Podemos ter outras matrizes econômicas, sim, mas não podemos abrir mão dos empregos da indústria. Essa luta não é apenas da classe política e dos empresários, também é de todos os amazonenses. Os efeitos desse ato prejudicarão todos nós. Por isso, temos que lutar e não desistir jamais”, finalizou.

 

Fonte: Aleam.