Democratas entram com ação contra Rússia, campanha de Trump e Wikileaks por suposta conspiração contra Hillary

‘Durante a campanha presidencial de 2016, a Rússia lançou um ataque total à nossa democracia e encontrou um parceiro ativo e disposto na campanha de Donald Trump’, disse o presidente dos democratas, Tom Perez.

O Partido Democrata entrou com uma ação milionária nesta sexta-feira (20) contra o governo russo, a campanha de Trump e a organização WikiLeaks, alegando que eles conspiraram para influenciar a eleição presidencial americana de 2016 e ajudar o candidato republicano a ganhar, segundo reportagem do “Washington Post”.

A queixa democrata apresentada no Tribunal Federal de Manhattan afirma que altos funcionários da campanha de Trump conspiraram com o governo russo e sua agência de espionagem militar para prejudicar Hillary Clinton e ajudar Trump, invadindo redes de computadores do Partido Democrata e divulgando material encontrado lá.

“Durante a campanha presidencial de 2016, a Rússia lançou um ataque total à nossa democracia e encontrou um parceiro ativo e disposto na campanha de Donald Trump”, disse o presidente dos democratas, Tom Perez, em comunicado.

A ação também coloca Donald Trump Jr., o associado de Trump Roger Stone e o genro do presidente dos EUA, Jared Kushner, como acusados.

A ação judicial alega que a campanha de Trump “alegremente recebeu a ajuda da Rússia” na eleição de 2016.

Casa Branca

A Casa Branca não respondeu de imediato aos pedidos de comentário. Trump tem negado repetidamente que sua campanha tenha conspirado com a Rússia. Moscou tem negado intromissão na eleição.

O Comitê Nacional Republicano, a campanha Trump, o gerente da campanha Trump Michael Glassner, o WikiLeaks, Stone e advogados de Donald Trump Jr., o ex-chefe de campanha Paul Manafort, o associado de Manafort Rick Gates e o ex-assessor de campanha George Papadopoulous também não responderam imediatamente a pedidos de comentário.

A ação, se for adiante, provavelmente ajudará a manter os holofotes sobre a questão da interferência russa na eleição e possível conluio com a campanha Trump. Ambos estão sendo investigados pelo procurador especial Robert Mueller.

Por meio do processo legal, os advogados do Partido Democrata poderiam forçar os acusados ​​a produzir documentos sobre a questão do conluio.

Fonte: G1