Amazonas Filarmônica interpreta obras de Mozart e Haydn no Teatro Amazonas

Dois grandes gênios da música erudita poderão ser ouvidos nesta quarta-feira (15), no Teatro Amazonas, a partir das 20h. O concerto Mozart 25 – Haydn 94, realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, traz ao palco da casa de espetáculos mais famosa do Brasil, integrando as comemorações dos seus 120 anos, obras dos austríacos Wolfgang Amadeus Mozart e Franz Joseph Haydn.

O espetáculo, será executado pela Amazonas Filarmônica sob a batuta de seu regente adjunto, Marcelo de Jesus, e traz famosas composições dos austríacos que, junto com Ludwig van Beethoven, integram a chamada Trindade Vienense.

Franz Joseph Haydn

Considerado o Pai das Sinfonias e dos Quartetos de Cordas, Haydn compôs mais de 100 sinfonias. Trabalhou para a família dos Eszterházy, famosos incentivadores das artes na Áustria e na Hungria, e passou alguns anos em Londres, capital da Inglaterra, onde compôs suas últimas 12 sinfonias, entre elas, a Sinfonia No. 94 em Sol Maior, que será interpretada pela Amazonas Filarmônica.

Composta em 1791, esta sinfonia, também chamada de Surpresa, estreou no ano seguinte, e é uma das mais famosas de Haydn. Tem quatro movimentos (adagio, andante, allegretto e presto ma non troppo), e o terceiro movimento, ao invés de ser um minueto, como era comum no período do Classicismo, traz uma valsa.

Wolfgang Amadeus Mozart

Gênio e menino-prodígio são apenas alguns dos elogios dados a Wolfgang Amadeus Mozart. Nascido em Salzburgo, na Áustria, em 1756, Mozart já demonstrava sinais de talento aos cinco anos, quando começou a compor. Na adolescência, foi contratado como músico da corte de Salzburgo. Quando morreu, aos 35 anos, já havia composto mais de 600 obras, entre óperas, sinfonias, missas, música de câmara e concertos.

Dele, a Filarmônica interpreta a Sinfonia No. 25 em Sol Menor. Foi composta em 1773, quando Mozart tinha apenas 17 anos. As linhas melódicas dessa sinfonia são cheias de saltos e síncopes, e a obra inteira tem uma orquestração austera, fechando com um movimento de grande energia. Essa sinfonia carrega muito do estilo Sturm und Drang (Tempestade e Ímpeto, em alemão), uma tendência artística que tomou conta da Europa na época.

A Amazonas Filarmônica

Fundada no ano de 1997, a Amazonas Filarmônica se consagra atualmente como uma das principais orquestras do Brasil. Integrando os Corpos Artísticos do Amazonas, gerenciados pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, durante os seus 20 anos de existência, a Filarmônica participou das 19 edições do Festival Amazonas de Ópera, além de realizar anualmente as séries Guaraná e Encontro das Águas. Tem como regentes os maestros Luiz Fernando Malheiro (principal), Marcelo de Jesus (adjunto) e Otávio Simões (assistente).

Para mais informações sobre outras ações, projetos e atividades desenvolvidas pela Secretaria de Estado de Cultura, acesse facebook.com/culturadoamazonas e o Portal da Cultura (www.cultura.am.gov.br).

Fonte: Portal Governo do Amazonas