CPI da Covid: ex e atual-ministro da Saúde irão depor semana que vem
Instalada na ultima terça-feira (27), a CPI da Pandemia, no Senado, investigará “ações e omissões” do governo durante a pandemia da covid-19 e os repasses feitos pela União a estados e municípios.
CPI da Covid: ex e atual-ministro da Saúde irão depor semana que vem
Foi aprovado hoje (29), a programação da semana que vem para iniciar com os depoimentos. Foi decidido que o ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta será o primeiro a depor, seguido por Nelson Teich, também, ex-ministro da saúde.
Eles serão os primeiros a serem ouvidos pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado e os depoimentos seguirão a ordem cronológica da ocupação do cargo. Mandetta e Teich serão ouvidos na próxima terça-feira (4).
Na quarta-feira (5), será o depoimento do ex-ministro Eduardo Pazuello. Na quinta-feira (6) será a vez do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e do diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres.
Foi aprovado pelos senadores, todos os requerimentos de informação sobre enfrentamento à covid-19, uso de medicamentos sem eficácia comprovada, tratamento precoce, estratégias e campanhas de comunicação.
A antecipação da convocação do ex-secretário especial de Comunicação Social da Presidência da República Fabio Wajngarten para o dia 11 de maio não foi acatada pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), que limitou as deliberações de votação apenas aos convocados que serão ouvidos na semana que vem.
O vice-presidente do colegiado, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que as pessoas relacionadas pela CPI serão obrigadas a comparecer na condição de testemunhas. A convocação também faz parte da estratégia de evitar que os aprovados façam uso do direito de permanecerem em silêncio durante as oitivas.
O senador Marcos Rogério (DEM-RO) apresentou uma questão de ordem solicitando que os depoentes venham presencialmente à CPI para evitar que as inquirições sejam interrompidas ou encerradas por falhas de comunicação.
Porém, a solicitação foi negada pelo presidente da CPI, Omar Aziz, permitindo que as oitivas possam ser feitas de forma semipresencial