Covid-19: mais de um milhão de brasileiros não tomaram segunda dose.
Durante um encontro com jornalistas na manhã desta terça-feira (13), o ministro da Saúde informou que cerca de 1,5 milhão de brasileiros estão com a segunda dose da vacina contra a covid-19 atrasada.
Covid-19: mais de um milhão de brasileiros não tomaram segunda dose.
Durante um encontro com jornalistas na manhã desta terça-feira (13), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que cerca de 1,5 milhão de brasileiros estão com a segunda dose da vacina contra a covid-19 atrasada.
Segundo ministro, haverá a divulgação de uma lista, por estado, de pessoas que estão com a segunda dose atrasada. Queiroga salientou, ainda, a orientação para que não deixem de ir a um posto de vacinação para completar a imunização.
Vale ressaltar que até os últimos estudos científicos realizados após o surgimento de novas variantes do vírus, em especial da CoronaVac, o intervalo entre as duas doses era de 14 dias. Porém, a partir de agora esse prazo foi estendido por 21 a 28 dias. O que dá as pessoas que não tomaram a segunda dose, um prazo extra, caso contrário a vacina não terá efeito algum e a pessoa terá que tomar a primeira dose novamente.
Para quem tomou a AstraZeneca, o prazo entre as doses continua o mesmo, de 3 meses.
Entre os assuntos falados no encontro, o ministro da Saúde destacou que o programa de vacinação é a prioridade do Ministério e que o ministro Paulo Guedes confirmou os investimentos necessários para a área da saúde.
Queiroga adiantou que o governo criar uma secretaria específica para ações contra a covid-19 e que a atual coordenadora do Programa Nacional de Imunização, da pasta, Franciele Francinato deverá comandar a nova secretaria.
O ministro acrescentou que haverá uma campanha nacional em parceria com as prefeituras para a conscientização do uso de máscaras em áreas públicas, como o transporte coletivo, por exemplo.
Finalizando o encontro, Queiroga falou sobre o excelente trabalho da Anvisa em aprovar os novos imunizantes e medicamentos de combate ao novo coronavírus. Com relação ao lockdown nacional, o ministro descartou essa possibilidade totalmente.
Fonte: Agência Brasil