O novo chefe do Ministério da Saúde é Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia – SBC, tem 55 anos e é natural de João Pessoa, casado e pai de três filhos.
A pesar de sua boa relação com o presidente da república, Queiroga é defensor do uso de máscara e do distanciamento social, fatos que Bolsonaro tem pouco ou nenhum apresso.
O médico recebeu o convite nesta segunda-feira (15), vindo do próprio presidente Bolsonaro que já o havia convidado para integrar a diretoria da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS no ano passado.
– Queiroga tinha sido cotado para substituir Mandetta e Teich.
Com a pressão para a saída de Pazuello, o novo ministro da saúde ee o quarto ministro a assumir a pasta e, logo de entrada, terá que tomar medidas rígidas para o enfrentamento da Covid-19 que assola todo o país em uma crise de saúde pública sem precedentes.
Porém, terá que acelerar ou, segundo muitos epidemiologistas, acertar o Programa Nacional de Imunização (PNI), que vem sendo ignorado por Pazuello há meses.
Queiroga ainda não deu sinal de quais serão suas primeiras medidas a frente do Ministério. O fato é que terá de ser muito político para atuar na cadeira que é uma das mais necessárias e polêmicas do país neste momento.
Currículo de Queiroga
- Atuou na equipe de transição do governo Temer para o governo Bolsonaro em 2018.
- Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Paraíba;
- É especialista em cardiologia com doutorado em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade de Porto, em Portugal. Dirige o Departamento de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (Cardiocenter) do Hospital Alberto Urquiza Wanderley (Unimed João Pessoa);
- É médico cardiologista intervencionista no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Joao Pessoa.
- Foi presidente da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (biênio de 2012/13), hoje é membro permanente do conselho consultivo da instituição.