Conferência debate atenção primária na busca por casos ativos de hanseníase. Medida visa aplicar o Questionário de Suspeição de Hanseníase (QSH), na busca por novos focos da doença.
Conferência debate atenção primária na busca por casos ativos de hanseníase
A conferência virtual aconteceu esta quarta-feira (6/4), promovida pela prefeitura de Manaus.
Participaram do encontro on-line, a dermatologista Rosa Batista e as enfermeiras Sonaira Castro e Eunice Jacome, do Núcleo de Controle da Hanseníase.
O Núcleo pertence à Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).
O foco maior do encontro foi a estratégia de aplicação do Questionário de Suspeição de Hanseníase (QSH), explanado na conferência “Diálogos na Atenção Primária da Saúde (APS).
O questionário vem sendo usado no trabalho de busca ativa de casos realizados pelas equipes da secretaria de Saúde.
A partir dess3e instrumento, é possível identificar sinais da doença, facilitando o diagnóstico precoce e o tratamento.
O questionário é uma ferramenta criada por uma instituição de pesquisa da cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo.
O Ministério da Saúde adotou o questionário e sugeriu sua utilização pelas equipes de saúde dos municípios. Manaus adotou a metodologia a passou a aplicá-lo em janeiro.
O objetivo inicial era aplicar 5 mil questionários, mas o novo surto causado pela Covid-19 afetou a programação e o número foi reduzido para 2.200 formulários.
Desse total, em torno de 350 contatos de hanseníase foram avaliados e 15 casos estão em processo de análise.
A ferramenta mostrou sua eficácia, pelo fato da doença em sua fase inicial não incomodar o paciente, que muitas vezes ignora os sinais, que são muito importantes.
O QSH reúne perguntas que têm o objetivo de identificar sinais de alteração neurológica, causados pela hanseníase, o que além da pele, afeta os nervos periféricos.
Tratamento
A hanseníase tem cura e o desafio das equipes da Semsa é impedir que o usuário em tratamento não continue a terapêutica, que dura de seis meses