Comissão da Aleam lança campanha “Não dê dinheiro dê futuro”
A Comissão de Promoção e Defesa das Crianças, Adolescentes e Jovens da Assembleia Legislativa do Amazonas (CPDDCA-Aleam) lançou, na tarde desta quarta-feira (28), a campanha “Não dê dinheiro, dê futuro”.
Comissão da Aleam lança campanha “Não dê dinheiro dê futuro”
A campanha tem o objetivo de conscientizar a sociedade de que o aparente gesto de solidariedade de dar dinheiro para jovens e crianças, que ficam nos semáforos, os prejudica.
A iniciativa também fez a identificação das famílias já abordadas em outras ações, no sentido de realizar o acompanhamento social e verificar o porquê da reincidência dessas pessoas nos semáforos da capital amazonense, uma vez que, a grande maioria delas está sendo assistida e acompanhada por órgãos de assistência social da Prefeitura e do Governo.
À frente da ação, o presidente da Comissão de Promoção e Defesa das Crianças, Adolescentes e Jovens da Assembleia Legislativa do Amazonas (CPDDCA-Aleam), o deputado estadual, Álvaro Campelo (Progressistas), pede a colaboração da sociedade para evitar que mais crianças e adolescentes continuem sendo explorados.
“Oficialmente, a campanha tem o objetivo de conscientizar as pessoas de que esse gesto, que parece ser de solidariedade, faz com que essas crianças e esses jovens fiquem fora da escola e acabem expostos a perigos como um acidente de carro, de serem cooptados pelo tráfico de drogas ou serem vítimas de abuso sexuais. Portanto, dando dinheiro, as pessoas estão incentivando que eles permaneçam nas ruas e não tenham um futuro diferente”, afirmou o parlamentar.
A ação contou também com a participação da Coordenadoria da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do Amazonas (Coij/TJAM), da Secretaria Estadual de Educação e Desporto (Seduc), da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc) e da Secretaria Municipal de Educação (Semed).
Segundo dados obtidos pela Comissão, a cada 24 horas, 320 crianças e adolescentes sofrem algum tipo de abuso ou violência no Brasil e apenas 7, em cada 100 casos são denunciados.