O Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil, celebrado neste sábado (23), destaca a necessidade de conscientização sobre a doença que, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), pode registrar até 7.930 casos anuais em crianças e adolescentes até 2025. Este número reforça a importância de medidas preventivas e ações educativas voltadas ao diagnóstico precoce, que é essencial para melhorar as chances de cura, atualmente em torno de 80% no Brasil.
Brasil enfrenta aumento de casos de câncer infantojuvenil
Dados do Inca indicam que o câncer pediátrico representa cerca de 3% do total de casos no Brasil. Leucemias, linfomas e tumores no sistema nervoso central estão entre os mais frequentes em crianças, enquanto adolescentes também apresentam neoplasias hematológicas e carcinomas. Especialistas afirmam que a evolução tecnológica tem possibilitado diagnósticos mais rápidos e tratamentos mais eficazes, o que contribui para a maior taxa de sobrevivência dos pacientes.
Além disso, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou avanços nos procedimentos relacionados à doença. Em 2023, o número de quimioterapias realizadas alcançou 17.025, mostrando um crescimento em relação a anos anteriores. Isso reflete o compromisso do sistema público em atender os jovens pacientes e suas famílias.
Suporte integral aos pacientes e familiares
Durante o tratamento, muitas crianças e adolescentes passam por períodos de internação, especialmente nos casos mais graves. Nessas situações, o apoio familiar desempenha um papel fundamental. O Inca oferece assistência social para ajudar as famílias a enfrentarem o longo processo de tratamento. A médica Arissa Ikeda Suzuki destaca que campanhas de capacitação para profissionais de saúde têm melhorado o diagnóstico precoce, contribuindo para a identificação e tratamento adequados.
Embora o câncer infantil seja a principal causa de morte por doença em crianças e adolescentes entre 1 e 19 anos, avanços contínuos na área médica têm transformado o cenário. Nos países desenvolvidos, as taxas de cura chegam a 85%, e, no Brasil, atingem 80%, evidenciando o impacto positivo das tecnologias modernas.
Foto: Inca/MS/Divulgação
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