Logo no início do novo mandato, o prefeito de Manaus, David Almeida, apresentou um plano estratégico para intensificar o combate ao mosquito Aedes aegypti. Esse esforço conjunto envolve secretarias municipais e a população, visando prevenir doenças como dengue, zika e chikungunya. Com a autorização judicial para entrada em imóveis fechados ou abandonados, agentes de saúde ganham mais eficiência no controle dos focos do mosquito, principalmente em bairros críticos.
Estratégias para eliminar criadouros do mosquito
O plano inclui ações educativas e de fiscalização realizadas pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), em colaboração com outras secretarias. Medidas como visitas a residências e conscientização sobre a importância de eliminar criadouros são fundamentais. Segundo o prefeito, “o mosquito está dentro das casas, e cada cidadão precisa contribuir para evitar surtos”. Com a chegada do período chuvoso, a prioridade é reduzir o índice de infestação em bairros vulneráveis, identificados pelo último levantamento do LIRAa.
Acesso a imóveis fechados: um avanço no combate
A autorização judicial, válida por um ano, permite que agentes acessem imóveis abandonados para identificar focos de proliferação do mosquito. Essa medida é essencial para bairros como Tarumã, São Jorge e Redenção, onde os índices de infestação são preocupantes. Além disso, a lei federal que ampara essa ação reforça a proteção à saúde pública, garantindo a intensificação das ações preventivas.
União entre governo e sociedade
A Prefeitura de Manaus visitará residências e promoverá campanhas educativas para envolver os moradores no combate ao Aedes aegypti. A secretária de Saúde, Shádia Fraxe, destacou que a conscientização é essencial: “Cada um pode fazer a diferença ao verificar pequenos detalhes, como vasos e recipientes de água.” A colaboração de todos é crucial para evitar que os números alarmantes de 2024 se repitam.
Fonte: Semcom