Comandante Dan defende políticas públicas para combater violência contra a mulher no Amazonas

Em 2024, o Amazonas registrou 1.552 casos de estupro, um aumento alarmante de 43% em relação ao ano anterior. Com isso, o Estado ocupa a segunda posição no Brasil em violência contra a mulher, ficando atrás apenas da Paraíba. A situação gerou indignação no deputado estadual Comandante Dan (Podemos), que acredita ser urgente a implementação de políticas públicas mais eficazes para combater esse crime. Ele destaca que o aumento de denúncias é positivo, mas não justifica o crescimento da violência.

Necessidade de políticas públicas específicas

O Comandante Dan, que também é policial militar da reserva, afirma que a violência contra a mulher exige uma abordagem diferenciada. Ele destaca que, apesar da queda de 16% nos crimes contra a vida no Amazonas em 2024, os casos de feminicídio aumentaram. Para ele, esses dados indicam a urgência de uma política de segurança voltada especificamente para a proteção das mulheres. O parlamentar alerta que a criação de tais políticas depende da análise detalhada das estatísticas sobre os crimes: onde, quando e como ocorrem, e o perfil dos criminosos. Somente com essas informações será possível adotar ações preventivas eficazes.

Proposta de PL para apoio psicológico e social

Com o objetivo de apoiar as mulheres vítimas de violência, Comandante Dan é autor do PL nº 66/2024, que visa garantir a presença de profissionais especializados, como psicólogos e assistentes sociais, nas Delegacias Especializadas em Crimes contra a Mulher. O projeto pretende proporcionar atendimento imediato e humanizado às vítimas, incluindo mulheres, crianças e adolescentes, além de mitigar os impactos psicológicos e sociais da violência. A proposta aguarda parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJR).

Compromisso com a segurança da mulher no Amazonas

A proposta de Dan reflete um compromisso maior com a segurança das mulheres no Amazonas. O deputado se coloca à disposição da Comissão de Segurança Pública para colaborar na criação de leis que fortaleçam a proteção feminina e contribuam para uma sociedade mais justa e segura. Ele reitera que a luta contra a violência de gênero deve ser uma prioridade, exigindo um esforço conjunto das autoridades e da sociedade.

Foto: Assessoria de Comunicação