O Carnaval na Floresta 2025 está mais do que nunca impulsionando a economia local, criando oportunidades de emprego e renda para trabalhadores nas escolas de samba. Escultores, costureiras, aderecistas e muitos outros profissionais veem nesta festa popular uma chance de sustento durante a temporada pré-Carnaval. O evento, promovido pelo Governo do Amazonas e pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa, é um verdadeiro motor de desenvolvimento para esses trabalhadores, que transformam sua arte em fonte de renda.
Geração de Emprego e Oportunidades no Setor Cultural
Nos barracões das escolas de samba, uma média de 15 a 30 pessoas se dedicam, diariamente, à criação das alegorias. Desde a concepção dos carros alegóricos até os detalhes finais, esses profissionais têm uma jornada intensa para garantir que o desfile seja um espetáculo. Diego Pinheiro, responsável pela confecção das alegorias da Unidos do Alvorada, exemplifica como o Carnaval é uma excelente fonte de renda. Após trabalhar no Rio de Janeiro com a Portela, ele voltou para Manaus para finalizar as esculturas das alegorias da escola local, mostrando como a indústria carnavalesca movimenta a economia, não só localmente, mas também em outros estados.
O Trabalho nos Barracões das Escolas de Samba
Profissionais como a costureira Daniela Teixeira, com 20 anos de experiência, também aproveitam o movimento criado pelo Carnaval para gerar renda extra. Ela trabalha em diversas festividades, como o Festival de Parintins, mas é no Carnaval que a demanda por adereços e fantasias aumenta. “Praticamente não ficamos parados”, afirma Daniela, refletindo sobre a constância de trabalho oferecida pela temporada carnavalesca.
Coordenação e Esforço Coletivo para a Conclusão das Alegorias
Na Aparecida, uma das escolas de samba do grupo especial, Jaimisson Cardoso coordena uma equipe de 22 pessoas. Eles trabalham desde as primeiras horas da manhã até tarde, dedicando-se à construção das alegorias e à pintura dos carros. Jaimisson, que supervisiona ferreiros, escultores e outros profissionais, conta sobre a dedicação dos artistas para garantir que as alegorias representem o enredo da escola de forma fiel e encantadora.
Um Impacto Duradouro para a Economia Criativa do Amazonas
O Carnaval na Floresta não apenas oferece diversão e cultura, mas também fortalece a economia local. Profissionais de diversas áreas, como os artistas de alegoria, aderecistas e costureiras, transformam o evento em uma plataforma para o desenvolvimento pessoal e financeiro. A conexão entre o Festival de Parintins e as escolas de samba de Manaus fortalece ainda mais esse ciclo de oportunidades e promove uma integração única entre as tradições culturais do Amazonas.
FOTOS: Divulgação / Secretaria de Cultura e Economia Criativa