Capacitação pretende reduzir risco sanitário no Carnaval de rua

Com o objetivo de reduzir o risco sanitário no Carnaval, a Vigilância Sanitária da Prefeitura de Manaus (Visa Manaus) vai oferecer um curso de Capacitação em Boas Práticas para coordenadores de bandas e blocos de rua e para os que irão fornecer e comercializar alimentos durante estes eventos.  

 

Além de informar sobre o preparo, transporte, acondicionamento e manipulação adequada de comidas e bebidas, o curso vai oferecer informações sobre descarte adequado de resíduos e sobre a necessidade de serviço de atendimento ou remoção de pacientes de acordo com o público estimado.

 

Serão oferecidas três turmas com um total de 150 vagas (50 por turma), nos dias 20, 22 e 27 de fevereiro, entre 14h e 17h. Os interessados devem solicitar inscrição pelo e-mail visamanaus.produtos@gmail.com, informando nome e CPF, nome do evento (bloco, banda) e o contato telefônico.

 

O curso será no auditório do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), localizado na avenida André Araújo, 1.422, bairro Petrópolis. Serão emitidos certificados de participação ao final do curso.

 

De acordo com a diretora da Visa Manaus, Maria do Carmo Leão, a capacitação faz parte do conjunto de medidas da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) para orientar e monitorar as medidas de segurança à saúde dos brincantes nos eventos de carnaval de rua.

 

Normas – As boas práticas de organização e segurança são uma exigência dos órgãos municipais e estaduais que fazem parte do Sistema Integrado de Comando e Controle (SICC), responsável por autorizar a realização dos eventos carnavalescos.

 

“Como órgão integrante do Sistema, além de emitir uma autorização sanitária, a Visa Manaus fiscaliza o cumprimento das normas durante a realização do evento”, observa Maria do Carmo.

 

A gerente de Vigilância de Produtos, Hellen Souza, explica que os itens de conformidade cobrados na inspeção realizada no dia do evento são os mesmos abordados durante o curso de capacitação.

 

“O que fazemos com essa medida educativa é orientar para um serviço de qualidade, com o menor risco sanitário possível”, diz a gerente, ressaltando que o cumprimento das regras evita expor a população a doenças de transmissão alimentar e outros problemas de saúde, além de evitar sanções como a apreensão e inutilização dos produtos vendidos, sobretudo comidas.