A Bridge Indústria de Produtos Plásticos da Amazônia Ltda. aumentou a capacidade de produção nos últimos quatro anos no Polo Industrial de Manaus (PIM) e já é referência na fabricação de embalagens plásticas no mercado nacional. Especializada no desenvolvimento e produção de filmes de embalagens plásticas flexíveis, de polietileno e destinados também ao agronegócio, a Bridge possui três plantas e a Suframa esteve em uma delas, nesta sexta-feira (18), para acompanhar os resultados contabilizados.
O superintendente Bosco Saraiva e equipe foram recebidos pelo diretor Operacional, Sérgio Coli, pela diretora Administrativa, Isabel Gomiero, e pelo economista e consultor Wilson Périco.
Fundada em 2016, com início das atividades industriais em 2018, a empresa já investiu R$ 200 milhões em máquinas, equipamentos, pessoal e, atualmente, trabalha com uma capacidade produtiva de 8 mil toneladas por mês, quase 100 mil toneladas por ano.
Para aperfeiçoar a produção e transformação desse produtos, a empresa tem apostado na matéria-prima do polímero, como forma também de garantir qualidade e competitividade junto aos mercados local, nacional e até internacional. “Vamos transformar os polímeros simples (não aditivados) em polímeros aditivados para uso na indústria plástica”, informou Isabel Gomiero.
Para aperfeiçoar a produção e a transformação dos produtos, a empresa tem apostado na matéria-prima do polímero, como forma também de garantir qualidade e competitividade junto aos mercados local, nacional e até internacional (Fotos: Divulgação/Suframa)
Durante a visita foi discutida a viabilidade da criação de projetos voltados para a área da pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), no sentido de fomentar o segmento de bioeconomia da região e promover garantias de futuro para a mão de obra local. “Estamos em fase de implantação da indústria 4.0 e isso é importante para modernizar a empresa, assim como é o investimento que temos feito em cursos e na profissionalização dos nossos colaboradores”, ressaltou Sérgio Coli.
A Bridge possui 274 colaboradores, que prestam expediente na fábrica por 12 horas, intercalados em dois dias de trabalho e dois de descanso. O foco, nesse momento, é o mercado da indústria 4.0. “Pela nossa experiência de dez anos dentro do Distrito Industrial, sabemos discernir o que é uma planta boa e moderna com uma planta atrasada. A preocupação é saber para onde vai essa mão de obra, por isso é importante que as universidades e institutos invistam no potencial intelectual do nosso povo. Precisamos fomentar qualificação e especialização para essa pessoas, e o PD&I é importante nesse processo”, sugeriu Bosco Saraiva.
Reforma Tributária, manutenção dos benefícios fiscais e exportação, foram alguns dos outros temas tratados na visita, que contou ainda com a participação dos superintendentes Frederico Aguiar (Adjunto Executivo), Waldenir Vieira (Desenvolvimento e Inovação Tecnológica), Leopoldo Montenegro (Projetos) e Carlito Sobrinho (Administração).
Fonte: Suframa