Brasileiros podem ter mais dinheiro esquecido do que imaginam. Bilhões de reais estão guardados nos cofres públicos e os cidadãos nem sabem da existência deles. Confira na matéria onde consultar.
Brasileiros podem ter mais dinheiro esquecido do que imaginam.
Desde o mês passado os brasileiros só comentam sobe a possibilidade de encontrar algum dinheiro guardado, desde que o Banco Central anunciou o fato.
Porém, o que muitos não sabem é que estes R$ 8 bilhões, eu o BC anunciou não são os únicos valores que estão à espera de seus donos nos bancos.
Os brasileiros, na sua grande maioria, desconhecem os benefícios que tem direito anualmente, sem falar sobre as movimentações bancarias, taxas e tarifas cobradas indevidamente ou abusivamente pelos bancos.
Enfim, esses bilhões de reais estão entre os benefícios trabalhistas e outros programas federais que muitos trabalhadores e cidadãos acabaram esquecendo de resgatar.
Em tempos de crise e inflação alta nada como um dinheiro extra. Confira essas fontes de recursos e saiba como saber se tem algum dinheiro esperando por você.
1 – Valores a receber de bancos
Esses valores são do Banco Central. Desde o dia 14 deste mês os brasileiros já podem consultar se existe algum valor esquecido em algum banco.
São cerca de R$ 8 bilhões e, segundo o Banco Central, essas quantias são provenientes de:
- Conta poupança ou corrente encerradas com saldo;
- Cotas de capital a devolver;
- Débitos cobrados de maneira indevida;
- Recursos esquecidos após encerramento de consórcios;
- Devolução de tarifas cobradas indevidamente.
A consulta pode ser feita pelo site: valoresareceber.bcb.gov.br.
2 – Abono salarial PIS/Pasep retroativo
Neste caso, são quase 320 mil trabalhadores que deixaram de sacar o abono salarial PIS/Pasep do ano-base 2019.
Esses trabalhadores podem sacar esse dinheiro ainda este ano de 2022, mas tem prazo! São mais de R$ 208,5 milhões disponíveis para resgate até o dia 31 de março.
Quem pode receber?
Aqueles que estão inscritos no PIS/Pasep há, no mínimo, cinco anos;
Ter recebido, em média, até dois salários mínimos mensais em 2019;
Ter exercido atividade remunerada durante pelo menos 30 dias (consecutivos ou não) em 2019;
Estar com os dados informados corretamente pelo empregador na RAIS (Relação Anual de Informações Sociais).
Você pode consultar se tem direitos a receber ligando para a central “Alô Trabalhador”, no número 158.
3 – Cotas do PIS/Pasep
As cotas do Fundo PIS/Pasep, diferentemente do abono, são direito de trabalhadores da iniciativa privada, servidores públicos e militares que exerceram atividade entre 1970 e 4 de outubro de 1988.
Vale ressaltar que esses valores das Cotas, são provenientes das contribuições daquela época.
Todos os trabalhadores do período determinado acima, podem consultar e, em caso de ter dinheiro a receber, regatar os valores até o dia 1º de junho de 2025.
Em caso de falecimento do cotista, os herdeiros e dependestes legais, têm direito ao resgate.
Para saber se existe algum valor, basta consultar o aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou o internet banking da Caixa.
4 – Saque do FGTS para desempregados
Há alguns anos, o governo federal autorizou os saques anuais do FGTS para todos os cidadãos brasileiros.
Neste caso de consulta, é só para quem está há três anos ou mais sem um emprego com carteira assinada pode sacar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), desde que tenha saldo, claro!
Neste caso, para resgatar o dinheiro, basta comparecer a uma agência da Caixa e apresentar documento com foto, número do PIS/Pasep/NIS e carteira de trabalho comprovando que não teve vínculo trabalhistas nos últimos três anos.
5 – Restituição do IR
O brasileiro não gosta muito de burocracia, mas tem que se acostumar a viver com ela. No caso do IR então, nem se fala.
A restituição do IR tem diminuído a cada ano devido a desatualização da tabela do tributo. Para 2022, vale a pena consultar as novas regras para não perder mais dinheiro ainda.
Contudo, quem ainda não recebeu os valores de restituição do ano passado ou de outros anos, ainda pode resgatar o dinheiro corrigido pela taxa Selic.
Caso você tenha recebido a mensagem “Disponível para reagendamento”, em algum momento da sua consulta na Receita Federal, você precisa entrar em contato pelos canais de atendimento do Banco do Brasil.
