A Biblioteca Braille do Amazonas completa, nesta sexta-feira (08/11), 25 anos de atuação na inclusão de pessoas com deficiência visual. Localizada no Sambódromo de Manaus, a biblioteca possui um acervo de mais de 50 mil obras em formatos acessíveis, como livros em Braille, digitalizados, falados e filmes com audiodescrição. A instituição se destaca no apoio à educação e ao acesso à cultura. Oferece infraestrutura com estúdios de gravação, impressoras em Braille e equipamentos adaptados, promovendo maior independência e integração social aos seus usuários.
Serviços inclusivos e acervo diversificado
A Biblioteca Braille vai além do empréstimo de obras acessíveis. A instituição também organiza cursos que capacitam seus usuários em diversas áreas, preparando-os para a educação formal e o mercado de trabalho. Graças a essa iniciativa, muitos frequentadores da biblioteca conquistaram vagas em concursos e universidades.
Importância da inclusão cultural e educacional
Segundo o Secretário em Exercício de Cultura e Economia Criativa do Amazonas, Candido Jeremias, o trabalho da Biblioteca Braille é fundamental para garantir a inclusão e o direito ao conhecimento de forma acessível. Gilson Mauro, gerente do espaço e presente desde sua criação, considera a comemoração de 25 anos um símbolo de conquista para as pessoas com deficiência visual. Para ele, o espaço oferece “democracia na cultura, no lazer e na educação” e representa um ambiente de acolhimento e respeito à comunidade.
Biblioteca Braille do Amazonas promove inclusão há 25 anos
Comemoração com programação especial
Para celebrar o aniversário, a Biblioteca Braille organizou uma programação musical especial. Na festa, a banda Raíra, formada por alunos cegos da biblioteca, se apresentará ao lado de outros artistas locais, como o cantor Manoel Passos e o maestro Misael Printes. Com essa celebração, a biblioteca reforça seu papel como um espaço de encontro, convivência e desenvolvimento de talentos entre pessoas com deficiência visual.
Fotos: Arquivo / Secretaria de Cultura e Economia Criativa