Crescente demanda por atendimento de emergência cardíaca
A Abramede mapeou os principais problemas cardiovasculares enfrentados nas emergências, como doenças isquêmicas do coração e arritmias cardíacas. Os números evidenciam a necessidade de fortalecer a infraestrutura hospitalar e capacitar equipes de emergência, que lidam com um aumento na complexidade dos casos. Durante esta semana, cerca de 1,6 mil especialistas se reúnem no 9º Congresso Brasileiro de Medicina de Emergência para discutir esses temas críticos.
Pressão sobre o Sistema Único de Saúde
O Sudeste concentra o maior número de internações, com mais de 241 mil atendimentos por doenças cardíacas. Estados como São Paulo e Minas Gerais lideram esses casos, com 120.142 e 80.191 internações, respectivamente. No Nordeste, estados como Ceará e Pernambuco também enfrentam pressão significativa nas emergências, registrando, juntos, mais de 44 mil atendimentos de urgência.
No Norte, foram 27.460 atendimentos de urgência, com destaque para o Amazonas, que contabilizou 5.899. Em Mato Grosso do Sul, o cenário é ainda mais preocupante, com 97% das internações por doenças cardíacas sendo de urgência. O estado registrou 10.590 internações em 2023.
Emergências são predominantemente masculinas
Os dados mostram que os homens são os mais afetados, representando 57% das internações em caráter de urgência. A incidência de doenças cardíacas aumenta com a idade, com 67% das internações ocorrendo em pacientes com 60 anos ou mais. A Abramede alerta para a crescente quantidade de atendimentos entre adultos jovens, muitas vezes devido a hábitos de vida prejudiciais à saúde cardiovascular.
Para combater essa situação, é essencial promover a conscientização sobre a importância da saúde cardíaca e a necessidade de intervenções emergenciais em casos críticos.
Foto: Arquivo/Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil