Os peixes amazônicos e as plantas aquáticas do cenário da área molhada da segunda etapa do parque Amazonino Mendes, em construção pela Prefeitura de Manaus, estão na fase de conclusão dos trabalhos artísticos em cimento das esculturas. Ali, estão o pirarucu, aruanã e tucunaré, por exemplo.
As barbatanas dos peixes serão colocadas com o suporte de tubos galvanizados, ferro e tela de viveiro. Na sequência, os trabalhadores e artistas das obras vão passar por cada cenário e setor para fazer os acabamentos nas peças que foram manipuladas e abertas para fazer ligações de energia elétrica, hidráulica e de iluminação.
“Vamos fazer esses acabamentos, terminando os setores, para depois finalizar a parte dos insetos, com as esculturas, até nas próximas duas semanas”, explicou o escultor Stevan Gomes.
O pirarucu (Arapaima gigas) é um dos maiores peixes de água doce do planeta, e seu nome vem de dois termos indígenas pira, “peixe”, e urucum, “vermelho”, devido à cor de sua cauda. No parque, ele será um dos gigantes.
Os artistas trabalham nas armações de concreto, determinando os detalhes das esculturas, com suas escamas, curvas e características das espécies. Paralelamente, as equipes estão dando forma ao espelho d’água da área molhada.
As obras seguem em ritmo intenso nos maiores cenários do parque cênico e interativo que a prefeitura está construindo na capital, entre as avenidas Isaías Vieiralves e Olívia de Menezes Vieiralves, nas zonas Leste e Norte.
“Inaugurada em outubro do ano passado, a primeira etapa do parque segue sendo um grande sucesso de público. É uma felicidade para nós, que trabalhamos no projeto, oferecer à população das zonas Norte e Leste o primeiro parque linear urbano, onde crianças, jovens, idosos e até animais de estimação convivem em um espaço apropriado. Antes, naquela mesma margem de igarapé, só se via uma área degradada, sem uso e servindo de lixeira”, explicou o diretor-presidente do Implurb, Carlos Valente.
Fauna e flora
A prefeitura está construindo uma ode à fauna e flora amazônicas. O cenário da área molhada é um dos mais trabalhosos dentro da estrutura, com a árvore, tronco, espelho d’água, peixes e elementos dos rios da Amazônia, além das fontes.
A área total do parque envolve 134 mil metros quadrados, com projeto arquitetônico do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), ampliando a urbanidade, lazer, esporte e entretenimento na capital.
Etapa cênica
Entre ferros moldados e esculpidos, operários seguem executando os cenários com vários níveis de conclusão e acabamento. A construção terá cenários interativos temáticos, com rampas de escalada, escorregadores, área molhada, entre outros. Todas as figuras ligadas à floresta serão manuseadas como brinquedos lúdicos para as crianças e interativos para os adultos.
Parque
O parque é resultado de um convênio firmado entre Prefeitura de Manaus e governo do Estado, com dois quilômetros de extensão. A primeira etapa do espaço foi entregue no aniversário de Manaus, em outubro de 2023. A terceira fase tem um conjunto habitacional, dividido em três blocos distintos de cinco pavimentos cada, com vagas de estacionamento para carros e motos. Entre os blocos, serão construídas calçadas arborizadas e mais playgrounds.
Fonte: Implurb
Fotos: Clóvis Miranda/ Semcom