Pré-candidato às prévias presidenciais e presidente do PSDB-AM, o ex-prefeito de Manaus e ex-senador, Arthur Virgílio Neto, já está trabalhando, diariamente, na elaboração de um plano de governo que será apresentado durante a campanha para escolha interna do partido ao nome que irá disputar o cargo de presidência da República em 2022.
Com foco na economia, no equilíbrio das contas públicas, em uma nova relação institucional do Brasil com os demais países, no meio ambiente e nas políticas públicas de crescimento social e acesso universal à saúde e educação, o plano de Arthur Virgílio também terá um capítulo especial voltado às mulheres, não só com políticas públicas mais eficientes como também direcionado para autossuficiência e maior participação da mulher na política.
“Assinei, recentemente, a carta-compromisso proposta pelo PSDB-Mulher, que traz um elenco de ações para promover a paridade de gênero dentro do próprio partido. E isso já é um início significativo. Partir de dentro para fora”, diz Virgílio, ao destacar que está em sintonia com a avaliação de que há, atualmente, um desmonte das políticas públicas para as mulheres.
“É clara a ameaça à democracia, bem como as crises política, econômica, social e ambiental que o país enfrenta, todas agravadas pela pandemia da Covid-19, como alerta o diagnóstico elaborado pelo PSDB-Mulher e isso está tomando bastante da minha atenção, para encontrar propostas revigorantes, justas e que tenham como fim o empoderamento da mulher em todas as esferas da vida”, afirma Arthur.
Ele também é da opinião que as mudanças devem começar dentro do próprio partido e por isso assinou, sem ressalvas, a carta-compromisso que inclui, entre outras ações a ampliação da participação das mulheres na política e nos espaços de poder; a implementação da paridade de gênero na composição das Executivas; a promoção da autonomia para as mulheres gerenciarem os recursos legais referentes aos 30% do financiamento eleitoral destinados às candidaturas femininas nas eleições de 2022; o estímulo à paridade de gênero nos quadros internos conforme Agenda 50/50; e o estímulo à formação de mulheres em tecnologias digitais.
As mulheres representam, hoje, 52,3% do eleitorado brasileiro, mas apenas 33,6% das candidaturas para as Prefeituras e Câmaras Municipais, em 2020, foram de mulheres, o que significa que há sub-representatividade feminina. Apenas 15% do Congresso Nacional é formado por mulheres.
“A paridade de gênero não é uma meta inatingível. No México, o Congresso aprovou em maio de 2019, uma emenda à Constituição que garante a obrigatoriedade de que 50% dos cargos públicos sejam ocupados por mulheres nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, nos órgãos federais, estaduais e municipais, além de órgãos autônomos. O México já tinha paridade obrigatória no Congresso”, exemplifica Arthur Virgílio Neto. A paridade também já é realidade no Chile.