Certame homologado há um ano ofereceu 227 vagas e, até o momento, teve apenas três aprovados nomeados
Um grupo de aprovados do primeiro concurso do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam) foi recebido, nesta quinta-feira (6), pelo defensor geral do Amazonas, Ricardo Paiva, e o subdefensor geral, Thiago Rosas, na sede da Defensoria Pública do Estado (DPE-AM), em Manaus. Durante o encontro, os concursados explicaram que, embora o resultado do certame tenha sido homologado em junho de 2019, ainda não foram nomeados.
O concurso ofereceu 227 vagas para o Idam, sendo 17 de nível fundamental, 130 de nível médio e 80 de nível superior. De acordo com Wanda Nogueira, que está aprovada para o cargo de engenheira florestal, 14 candidatos já ingressaram na Justiça com mandados de segurança para serem nomeados e tomarem posse nos cargos. “Mas não são todos os aprovados que possuem condições de pagar por um advogado para tentar o mandado de segurança”, destaca Wanda.
A reunião com os representantes da Defensoria Pública foi mediada pela deputada Joana Darc, que vem acompanhando o pleito dos aprovados não nomeados. Após ouvir o grupo, o defensor geral do Amazonas, Ricardo Paiva, afirmou que a Defensoria vai estudar o caso para elaborar uma ação judicial em favor dos concursados que aguardam a nomeação há um ano.
“Esse encontro foi importante para nós entendermos a demanda deles. A Defensoria é a instituição que dá acesso a todos que não podem pagar pelo acesso à Justiça. Agora, vamos avaliar a situação e definir qual ação elaborar para garantir o direito de todos os aprovados”, afirmou Paiva.
Até o momento, a partir dos mandados de segurança individuais, apenas três pessoas conseguiram assumir os cargos no Idam, segundo o grupo recebido pelos defensores públicos. As vagas ofertadas no certame foram para 25 cargos, como motorista, técnico em agropecuária, veterinário, biólogo e engenheiros.
Fotos: Clóvis Miranda/DPE-AM