Amazonino anuncia ajuda ‘sem medida’ no maior incêndio de Manaus

O secretário-executivo da Defesa Civil do Estado, Hermógenes Rabelo, disse no início da madrugada de hoje, dia 17, depois de quase quatro horas de trabalho do Corpo de Bombeiros, que o incêndio que destruiu estimativamente umas 600 residências pode ter sido o maior já registrado em Manaus.
A área atingida é chamada de favela do Bodozal, na rua Nova do bairro Educandos, zona sul da capital.

Rabelo disse que o Governo do Estado vai usar imagens de satélite para fazer levantamento da ocorrência e determinar, por exemplo, qual o número real de famílias atingidas.

“Depois de controlado o sinistro, vamos fazer o levantamento das famílias desalojadas, identificar cada família para que o governo e a prefeitura façam o atendimento e iniciem a ajuda humanitária”, disse Rabelo.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo que destruiu totalmente as casas foi controlado por volta de 0h40 de hoje. Todo o efetivo disponível na capital foi empregado na ação, com reforço de bombeiros da região metropolitana.

O secretário de Segurança Pública, coronel PM Amadeu Soares, disse ter recebido informações de que o fogo pode ter começado após a explosão de uma panela de pressão. Isso vai ser apurado em investigação da Polícia Civil.

A Polícia Militar atuou imediatamente no local para isolar a área, retirar veículos para facilitar o trabalho dos bombeiros e ajudar os moradores nas providências iniciais.

Nota oficial do Governo do Estado

O Governo do Estado do Amazonas se solidariza com as famílias que tiveram suas casas atingidas pelo incêndio na noite desta segunda-feira no bairro de Educandos.

Todos os postos operacionais do Corpo de Bombeiros, agentes da Secretaria de Segurança, Polícias Civil e Militar, da Defesa Civil e da Secretaria de Assistência Social estão no local prestando atendimento às vítimas dessa tragédia que deixa a todos entristecidos e com sentimento de pesar.

Não mediremos esforços para amenizar o sofrimento de tantas famílias. O trabalho continuará ininterrupto até que tudo esteja sob controle e as famílias abrigadas.

Fonte: Agecon