A ONU e o mundo comemoram nesta terça-feira, 18 de julho, o Dia Internacional Nelson Mandela, que presta um tributo ao líder sul-africano conhecido internacionalmente. Para o secretário-geral da Nações Unidas, António Guterres, a melhor homenagem que pode ser prestada a esse grande homem “não são palavras ou cerimônias, mas ações que melhorem o mundo”.
Neste dia, a ONU se une à Fundação Mandela pedindo a pessoas que façam a diferença em suas comunidades. Funcionários das Nações Unidas ao redor do mundo estão marcando o dia sendo voluntários para o serviço público. Guterres lembrou que o presidente da Assembleia Geral da ONU, Peter Thomson, está dando um grande exemplo disso e será voluntário em uma ação ambiental nesta terça-feira (18) em Nova York.
Para o chefe da ONU, todos podem fazer a diferença na promoção da paz, dos direitos humanos, do desenvolvimento sustentável e de vidas de dignidade para todos. Segundo ele, todos podem ser inspirados pelo exemplo de Nelson Mandela e suas famosas palavras: sempre parece impossível, até que alguém faça.
Fonte de inspiração permanente
O chefe da ONU afirmou que Mandela continua a “inspirar o mundo através de seu exemplo de coragem e compaixão e seu compromisso com a justiça social e uma cultura de liberdade e paz”.
Guterres lembrou ter se encontrado com o líder diversas vezes e ter sido, a cada vez, tocado por sua “sabedoria, compaixão e humildade”.
Segundo o secretário-geral, “uma das lições mais importantes” que se pode aprender com Nelson Mandela é que, para progredir, se deve olhar para a frente, “por mais difícil que tenha sido o passado”. Guterrres lembrou que, por 18 anos, Mandela foi conhecido como o “prisioneiro 46664”, mas que ele “nunca se tornou prisioneiro de seu passado”.
O secretário-geral das Nações Unidas destacou que o líder sul-africano “não sucumbiu à amargura ou animosidade pessoal”, mas usou sua “formidável energia para realizar a sua visão de uma África do Sul pacífica, multiétnica e democrática”.
Ele ressaltou ainda que Mandela uma vez disse que “um santo poderia ser definido como um pecador que continuou tentando”. Para Guterres, “esta é uma poderosa mensagem de esperança, em um mundo dividido com medo e cinismo”.
Fonte: ONU News